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Brasil: um país desacreditado e sem rumo

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Sinceramente falando, nunca vimos o país tão desacreditado e sem direção como na atualidade! Se rodamos nas rodovias federais – pelo menos aqui na Bahia -, nos estressamos com o total descaso e falta de zêlo para com o serviço público prestado e, via de consequência, para com nós cidadãos! Pelo menos foi esse o nosso sentimento, ante uma viagem que fizemos à capital do Estado neste último final de semana. Nas mencionadas rodovias pedagiadas nos deparamos com inúmeras placas sinalizando fiscalização eletrônica de 100 km/h, para, logo mais adiante, nos depararmos com outras de 80, 60 ou até mesmo 40 km/h. Isso mesmo! 40 km/h em uma BR! Resultado… não sabemos se contemplamos a paisagem do nosso Estado ou se nos voltamos a tais placas! Desta forma, dificilmente faremos uma viagem à capital sem sermos multados! Uma verdadeira indústria de multas, até porque a sinalização é deficitária, a ponto de não a percebermos em tempo hábil para evitarmos a velocidade determinada! E pensam que estão se importando com as nossas vidas? Nem um pouco! O importante é multar! Arrecadar mais e mais, mesmo diante das taxas tributárias escorchantes a que somos submetidos!

 

Aliado a isso, a “bola da vez” agora é a tal “reforma” da Previdência. Sob a alegação fajuta e sem propósito de que há um imenso déficit no sistema previdenciário do país, querem porque querem “reformar” a Previdência! Ora… notícias nos dão conta de que o referido sistema, por si só, é superavitário. Mas querem promover a “reforma”, custe o que custar! É preciso que se diga que uma das coisas que está por trás dessa empreitada é o imenso benefício às instituições privadas de previdência, as quais certamente estão acompanhando avidamente os passos da tal “reforma”, para dela tirarem o proveito devido! Aliás… nesse país sem azimute e fora dos trilhos do desenvolvimento, as instituições financeiras são as empresas que mais lucram todos os anos!

 

Diante do desenrolar de algumas operações no país, em destaque para a “Lava Jato”, vemos o povo brasileiro triste e cabisbaixo diante do colossal “ralo” da corrupção, o qual já desviou bilhões de reais para o locupletamento de muitos políticos e empresários inescrupulosos e desprovidos de caráter, recursos públicos esses que deveriam compor o erário da União e ser direcionados para beneficiar milhões de brasileiros. Não bastasse isso, através da “Operação Carne Fraca”, acompanhamos recentemente a falha no processo de fiscalização sanitária da carne consumida pelos brasileiros, em todo o país, com pagamentos de propinas para favorecer a sua comercialização, dentre outros fatores! Carne de procedência duvidosa e comprometida sendo “beneficiada” e autorizada para ser comercializada! Aonde vamos parar! Num país sério, isso ensejaria uma multa altíssima, que certamente levaria algumas empresas envolvidas à bancarrota! Mas aqui isso não acontece, pois o Brasil é o país marcado pela impunidade, fomentadora cruel da criminalidade de todo jaez.

 

Crime! Tal assunto não vale mais a pena dissecar, pois já sinalizamos isso em ensaios anteriores! Basta dizer que, dos quase 60.000 homicídios anuais que sucedem no país, apenas uma pífia quantidade de 8% é solucionada; ou seja, apenas uma pequena quantidade se chega à autoria do crime! No mais, quem morreu é quem perdeu a sua vida e pronto!

 

Mas 2018 teremos as eleições presidenciais e, pelo visto, a peleja será acirradíssima, pois os candidatos ao maior cargo público eletivo do país terão que apresentar propostas mais concretas e inovadoras ao povo brasileiro, o qual já não suporta mais os mesmos “modelos” de Presidentes ultimamente apresentados, traduzidos em verdadeiros protótipos de bons mocinhos nas suas aparências, porém vis e dissimulados nas suas posturas, sempre concorrendo, juntamente com os seus asseclas, para afundar mais e mais o país, ao invés de projetá-lo rumo ao dístico da sua bandeira, qual seja: Ordem e Progresso. E quem poderá mudar tudo isso? Você, através do seu voto! Portanto, pensem e repensem na hora de votar!

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744