Produtores podem apresentar propostas a partir de 18 de junho
Por Ascom Caixa
A Caixa vai disponibilizar R$ 8,5 bilhões para o ano safra 2018/2019, que começa em 1º de julho de 2018. Neste ano, a piscicultura foi incluída no custeio de integração. Produtores podem apresentar propostas nas agências do banco, a partir de 18 de junho, para as linhas de custeio, industrialização, comercialização e investimento, com recursos obrigatórios, livres e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Caixa também oferece condições especiais para produtores com dificuldades no pagamento de parcelas do ano safra 2017/2018.
As taxas de juros do custeio agrícola e pecuário do ano safra 2018/2019 foram reduzidas em 1,5 p.p., passaram a 7,0% ao ano. Para agricultores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), as taxas de juros serão de 6,00% ao ano.
“O novo Plano Safra trouxe taxas menores para custear a produção agropecuária dos produtores rurais. Dentre as medidas de apoio ao setor, cabe destaque a inclusão da piscicultura no custeio de integração, o que foi um pleito da Caixa. Esperamos que à exemplo da avicultura, que se desenvolveu bastante com o modelo de integração, a atividade de piscicultura comece a crescer no país”, destaca Fabio Lenza, vice-presidente de produtos e varejo da Caixa.
Condições especiais
A Caixa vai oferecer condições especiais para produtores que apresentarem dificuldades de pagar as parcelas de contratos da safra 2017/2018 em razão de problemas no escoamento da produção e entrega de insumos devido à recente paralização dos caminhoneiros. As operações podem ser prorrogadas mediante solicitação do cliente junto à agência de relacionamento.
As condições também incluem ações específicas para a bovinocultura de corte e leite e a orizicultura. “Foram criadas regras especiais, que consideraram as margens de cada setor, eventuais dificuldades de comercialização e problemas climáticos. O nosso objetivo é adequar o cronograma de reembolsos ao fluxo financeiro do produtor, garantindo, assim, que siga produzindo e pagando o seu crédito rural”, informa Lenza.
Os produtores de grãos que tiveram problemas no escoamento da safra e, consequentemente, na comercialização da produção, podem solicitar a prorrogação do vencimento da parcela por até 120 dias. Para os produtores de arroz, a Caixa anunciou a possibilidade de prorrogar as operações de custeio em 3 parcelas anuais, mantendo dia e mês do vencimento original, mediante o pagamento de entrada mínima equivalente a 20% do saldo devedor.
A pecuária também foi contemplada na ação, que oferece por exemplo entrada reduzida (20% na bovinocultura leiteira e 30% na bovinocultura de corte) e parcelamento em pagamentos iguais, anuais e sucessivos em até 3 anos para os produtores de leite e 2 anos para os pecuaristas de corte.
Os produtores com empreendimentos financiados até 31 de dezembro de 2016 em municípios abrangidos pela área de atuação da Sudene, região que apresentou sucessivas crises hídricas, também poderão ter suas operações de custeio prorrogadas em 4 anos, com a primeira parcela em 2019, para o custeio agrícola, e 2020, para o custeio pecuário. As operações de investimento podem ter cada parcela prorrogada por 1 (um) ano.