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Calígula

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Caio Júlio César Augusto Germânico, apelidado de Calígula, filho do General Júlio Cesar Germânico e Agripina Maior. Nasceu nas calendas de setembro em 12 d.C em Ancio na Itália. Neto de Tibério, por adoção, a quem sucedeu como Imperador romano e governou entre os anos 37 e 41 da era Cristã. Foi o terceiro imperador da primeira dinastia do Império Romano.

O pai General Júlio César Germânico, filho de Nero Cláudio Druso e sobrinho de Tibério; a mãe Agripina, filha de Marco Vipsânio Agripa e neta de Augusto.  O Casal teve nove filhos. Após a morte de seu pai, Calígula foi adotado, como herdeiro, pelo imperador Tibério, seu tio-avô. Em 33, foi nomeado questor. Antes de morrer, em 37, Tibério indicou o neto Gemelo e Calígula, por testamento, à sua sucessão. Ele tinha 25 anos e mostrou-se um político sagaz.

Em conluio com a guarda pretoriana chefiada por Mácron, conseguiu assumir o poder sozinho. Mandou matar seu primo Gemelo.  Anulou o testamento de Tibério sob o argumento de que ele estava senil.  Foi aclamado imperador romano pelo povo e pelo Senado. Ao assumir o poder, foi recebido com entusiasmo pelo exército, que se mantinha fiel a seu pai. Foi proclamado como imperador dia 18 de março do ano de 37.

Decretou amplas anistias para aqueles que haviam sido condenados durante o mandato de Tibério e organizou grandes espetáculos circenses. Acometido de um desequilíbrio mental converteu-se, em idade adulta, em um tirano, realizou arbitrariedades e extravagâncias, entre elas a de nomear seu cavalo, Incitatus, cônsul romano. Segundo Seutônio ele era completamente louco.

Realizou grandes construções. Concluiu projetos de Tibério.

A história revela que Tibério foi responsável pela morte de Germânico e pelo exílio e morte da mãe e dos irmãos do Imperador Calígula, que detestava esse apelido e quem o mencionasse em sua presença sofria castigos e até morte.

O apelido Calígula foi dado pelos soldados de seu pai, por ele em sua infância se apresentar com o pai, vestido de militar, e calçava bota militar que significa Calígula.  Acompanhou o pai na expedição da Síria, de volta ficou em casa de sua mãe e depois quando ela foi banida com a avó Lívia Augusta, passou a morar com a avó Antonia.  Cumulava sua avó e a todos que o rodeavam de tantas gentilezas que diziam a seu respeito: “que era o melhor dos criados e o pior dos senhores”.

Houve, entretanto, na idade adulta, uma mudança radical em seu comportamento, não controlava a sua natureza feroz e depravada. Mostrava fanatismo pelos espetáculos que oferecessem castigos e suplício dos condenados; amava apaixonadamente a dança e as representações teatrais. Tibério suportava isso pacientemente na esperança de que o caráter bravio do jovem príncipe pudesse se abrandar aos poucos. Dizia: “Caio vive para a sua infelicidade e a infelicidades de todos”.

Casou-se com Júnia Claudila, filha de Marco Silano, um nobre romano. Após a morte de Júnia, de parto, seduziu Ênia Névia, mulher de Mácron, prometendo desposá-la caso assumisse o governo do Império. Conquistou Mácron e segundo alguns foi quem envenenou Tibério. Calígula foi cúmplice dessa tragédia, o sufocou com o travesseiro estrangulando-o, cometeu parricídio e Mácron foi crucificado imediatamente.

Assumiu o governo do Império e satisfez a vontade do povo romano que se lembrava do governo de seu pai Germânico e o conhecia desde criança.  Tibério em seu testamento dera como coerdeiro seu outro sobrinho, nesta oportunidade foram mortas mais de 60 mil vítimas. Reivindicaram o seu retorno de onde estava em visitas. Procurou por todos os meios à popularidade junto aos romanos.

Designou para colega no consulado o cidadão Cláudio, seu tio. Adotou seu irmão Tibério e o nomeou “Príncipe da Juventude”, perseguindo a sua popularidade reabilitou condenados e banidos, abolindo todas as acusações que lhes foram movidas, inclusive acusações contra a sua mãe e irmãos que as atirou no fogo e demais atos relatados por Seutônio. Entre outras honras foi-lhe concedido um escudo de ouro, que todos os anos, em determinado dia, os colégios de sacerdotes conduziam ao Capitólio, seguidos do Senado e dos meninos e meninas nobres, cantando hinos de louvor das suas virtudes.

Exerceu quatro mandatos como Consul. Ofereceu banquetes aos senadores e membros da ordem equestre, da mesma forma aos filhos e esposas de alguns doutores, ao final distribuía roupas civis para os homens e faixas purpura às mulheres e crianças.

Concedeu ao povo 300 sestércios por cabeça. Entregou aos cidadãos corbelhas de pão e carne. Entre outras realizações para o entretenimento do povo: os espetáculos circenses notáveis.  Organizou combates de gladiadores e trouxe grupos de lutadores da África e da Campânia escolhido entre os mais hábeis.

Concluiu as obras deixadas por terminar, da responsabilidade de Tibério: o Templo de Augusto e o teatro de Pompeu. Deu início ao aqueduto de Tibur e a um anfiteatro. Reconstruiu o palácio real de Policrates em Somos, concluiu o templo de Didimeu em Mileto e uma cidade no cume dos Alpes. Tencionava abrir um canal no istmo de Acacia chegou a enviar um especialista para elaborar a planta dos trabalhos.

Não se falava mal de Calígula antes de assumir o trono. Imprimiu uma administração renovadora e personalista, proporcionou obras essenciais e métodos de ação em favor do povo. Realizou um bom trabalho de extraordinária relevância para o povo romano. Como autoridade política, Calígula trabalhou, sobretudo para concentrar poder, confrontando o Senado e a aristocracia romana. Os historiadores da época dependiam ou eram representantes do Senado, eram escritores inimigos do Imperador.

A OUTRA FACE DE CALÍGULA, CONSIDERADO UM MONSTRO.

Houve, entretanto, na idade adulta, uma mudança radical em seu comportamento, não controlava a sua natureza feroz e depravada. Mostrava fanatismo pelos espetáculos que oferecessem castigos e suplício dos condenados; amava apaixonadamente a dança e as representações teatrais. Tibério suportava isso pacientemente na esperança de que o caráter bravio do jovem príncipe pudesse se abrandar aos poucos. Dizia: “Caio vive para a sua infelicidade e a infelicidades de todos”.

 O imperador foi acusado de levar Roma à falência.  Praticou inúmeros crimes com crueldade e indiferença.    Atribuiu a si como Majestade Divina. Queria ser chamado “Deus e de senhor”, porém divindade era dada após a morte do Governante.  Pela Beleza artística mandou vir da Grécia, entre outras, a estátua de Júpiter Olímpico; cortou a cabeça desta e colocou a sua em substituição. Instituiu um templo especialmente consagrado a sua divindade com sacerdotes e vítimas as mais singulares. Havia no templo uma estátua de ouro, ao natural, que era vestida todos os dias como ele próprio se vestia.

Nas noites de lua cheia, dedicava-se assiduamente aos abraços e à cama. Não queria que se dissesse que ele era neto de Agripa, em virtude da obscuridade do seu nascimento e se aborrecia se alguém, em discurso ou em verso, o colocava entre os Césares. Proclamava que sua mãe era fruto dum incesto de Augusto com sua filha Júlia.

Chamava repetidamente a sua bisavó Lívia Augusta “Um Ulisses de saiote”. Em carta ao Senado acusou-a de provir de linhagem humilde, sob o pretexto de que ela tinha por avô materno um decurião de Fundi, porém o acusado exerceu a magistratura em Roma. Recusou uma entrevista secreta à sua avó Antonia que lhe solicitara. Essa humilhação talvez tenha sido a causa da morte de Antonia se é que não pereceu envenenada.

Resolveu liquidar inopinadamente o seu irmão Tibério, mandando assassiná-lo por um tribuno militar. Forçou seu sogro Silano a suicidar-se, golpeando a garganta com uma navalha.  Depois pretextou justificar as mortes. Cometeu secretamente outros assassínios.

Manteve com todas as suas irmãs um comercio sexual vergonhoso. Ele as prostituia, muitas vezes, com seus próprios favoritos.  Acusou-as de adulteras para condená-las no processo contra seu cunhado Marco Emílio Lépido e de serem cumplices nas tramas urdidas contra sua esposa.

 Acredita-se que tenha desvirginado Drúsila (sua irmã), ao tempo que em que envergava a toga pretexta, pois fora surpreendido com ela por sua avó Antonia na casa em que moravam. Ela casou-se com Lúcio Cássio Longino, personagem consular, de quem a arrebatou, tratando-a publicamente como sua legítima esposa. Em certa ocasião, ao adoecer instituía-a como sua legitima esposa.  Antes de morrer, em 37, Tibério indicou Gemelo, seu jovem neto e Calígula à sua sucessão. Ele tinha 25 anos e mostrou-se um político sagaz. Em conluio com a guarda pretoriana chefiada por Mácron, conseguiu assumir o poder sozinho: anulou o testamento de Tibério sob o argumento de que ele estava senil. Mandou matar Gemelo.

 Com o falecimento de Drúsila suspendeu a justiça em sinal de luto e adotou como crime capital, durante o tempo de pesar, a rir, tomar banho ou jantar em companhia de parentes, mulher e filhos.

Diz o historiador não saber se foi mais imprudente quando realizou seus casamentos, ou quando os anulou, ou ainda quando os manteve. Mandou buscar Lívia Orestila, no mesmo dia das suas núpcias com Cnéio Pisão a cujas bodas assistiu, e a repudiou ao cabo de algumas semanas. Dois anos mais tarde baniu-a, sob a desculpa de que, nesse interregno, renovara suas relações com seu primeiro marido.

Ao ouvir de sua avó que Lólia Paulina, casada com Caio Mêmio, era belíssima, fê-la vir da sua província, trazida pelo marido, dormiu com ela e, mandou-a embora, proibindo-a, entretanto, de manter relações com quem quer que fosse.

Amou mais ardorosamente e constante a Cesônia, que não era uma beleza notável, nem jovem e já era mãe de três filhos de outro marido. Era, entretanto, uma mulher luxuriosa e muito lasciva. Mostrou-a aos amigos, nua em pelo. Cesônia deu à luz a uma criança que o pai deu o nome de Júlia Drúsila em homenagem a sua esposa. Assumiu Cesônia como esposa e declarou ser o pai da criança. Pelas características que a criança demonstrava, teve a certeza de que era seu sangue.

Ptolomeu, filho do rei Juba, seu primo irmão, Mácron e a própria Ênia e os que o auxiliaram nos negócios do Império, por parentesco ou remunerado pelos serviços prestados, foram mortos de maneira sanguinária.  Alguns Senadores, respeitáveis pelo desempenho dado outrora aos mais elevados cargos, determinou corressem, de toga, ao lado do seu carro, pelo espaço de várias milhas. Lançava às feras os adversários muitos de idade avançada e gladiadores de teatros feirais.  Em repetidas ocasiões, fechava os celeiros, proporcionando fome ao povo.

A sua natureza feroz sem limites, ordenou que o gado que alimentava as feras, por custar muito caro, designou, entre os criminosos, os que deveriam ser devorados. Fê-los conduzir ao suplicio do primeiro ao último.   Forçava os pais a assistirem o suplicio dos filhos. Um cavalheiro romano exposto às feras gritava que estava inocente, mandou recolhê-lo, cortou-lhe a língua e o devolveu à arena.

 Afirmava nada encontrar de melhor para louvar e aprovar o seu caráter do que a sua impassibilidade.  Sua avó Antonia dava-lhe conselhos. Demonstrando pouco caso lhe respondia: “Lembra-te do que me é lícito agir contra quem bem entenda”.

De dez em dez dias assinava a lista dos prisioneiros condenados à morte, dizendo que “estava ajustando as contas”. As suas vítimas eram supliciadas com golpes espaçados de forma que o indivíduo sentisse que estava morrendo. Dizia Calígula: “Bate-lhe, mas de maneira que ele sinta morrer”. “Podem me odiar, contanto que me temam”. Irritado com a massa cujos aplausos contrariavam as suas preferências, exclamou: “Quem me dera que o povo romano tivesse apenas um pescoço!”. Queixava-se dos tempos em que vivia, pois não se assinalavam por nenhuma calamidade pública.

Em Puzoles na consagração da ponte delineada por ele, convidou para junto de si, as pessoas que se achavam pelas margens, e repentinamente precipitou-as ao mar, os que se apegaram ao leme da embarcação, ele as afogou com golpes de remo.

Em Roma num festim público um escravo tirou [furtou] de um leito uma lâmina de prata. Flagrado por ele, entregou imediatamente ao carrasco com a ordem de lhe cortar as mãos e atá-las ao pescoço, colocando-a sobre o peito e a desfilar para os convivas com um cartaz explicando a causa do castigo.

Eliminou dos mais nobres cidadãos os seus antigos títulos de família.  A prostituta Pirálide era sua paixão conhecida. Não houve mulher que não fosse desrespeitada por ele, ainda que acompanhada do marido.  Depois de saciado o seu desejo sexual com aquela que mais o agradava, em tom de deboche, elogiava ou criticava-a publicamente, enumerando as suas qualidades e a maneira de amar. Era ofensivamente desrespeitoso em atos e palavras.

Extravagante gastou em menos de um ano riquezas fabulosas e todo o tesouro deixado por Tibério, que montava a dois bilhões e setecentos milhões de sestércios. Esgotado e na indigência recorreu à rapina. Inventou toda espécie e modos de arrecadação, seduzido pela ambição do dinheiro.  Impôs a cobrança de impostos da população, por exemplo, instituiu uma tarifa individual às prostitutas por cada cópula realizada.  Esse imposto era extensivo às alcoviteiras e que mulheres casadas não estavam isentas.

Enviou de praça em praça, de basílica em basílica, nomencladores, para convidar jovens e velhos à concupiscência. Aos visitantes era emprestado dinheiro a juros reforçando o rendimento de César. Certa vez ao vir passar dois ricos cavaleiros romanos, fê-los prender imediatamente, lhes confiscou os bens e voltou radiante de alegria, jactando-se de jamais ter ganhado melhor parada.

Ao nascer-lhe uma filha, lamentou a sua pobreza e os encargos paternos que se avolumavam. Aceitou coleta pública para sua manutenção e para o dote da sua menina. Anunciou, por édito, que aceitaria presentes de Ano-Bom. O povo jogava moedas no átrio do seu palácio, por solidariedade, com essa finalidade. Desconsiderou o Senado e disse: não serei mais, nem cidadão, nem príncipe.

Praticou toda sorte de crimes e desmandos que se possa imaginar. Achava-se no direito de impor à população suas ordens desastradas, covardia e atrocidades, abominável, pelas vilezas cometidas. Não era são, tinha a mente maldosa e o espírito conturbado.

Desde criança tinha crises de epilepsia.  Na juventude, sentia fadigas, sem desmaios, que lhe permitia andar e manter-se em pé, era incomodado pela insônia e perseguido por fantasmas.  Cansado de estar acordado na cama, sentava-se no leito e circulava no aposento a espera da luz do dia.  Ao rimbombar do trovão e os raios, fechava os olhos e cobria a cabeça, pulava na cama e se enrolava nas cobertas.  Em Messina fugiu em plena noite, assustado com a fumaça e o estrondo do vulcão Etna.

De vez em quando, vestia-se com roupas extravagantes e usava também couraça de Alexandre, o Grande, retirada a seu mando, do sepulcro.

Eloquente possuía palavra fácil e pronta, sobretudo quando falava contra qualquer pessoa, na raiva as palavras e as ideias afluíam com abundancia.  Era entusiasta dos esportes, cantor, dançarino, esgrimia, dirigia carros nos circos, contudo não sabia nadar.

Perguntado sobre quem seria o cônsul no próximo ano, ele respondeu que preferia o seu cavalo aos candidatos disponíveis. Construiu para o seu cavalo Incitatus, uma estrebaria de mármore, e uma mangadora de marfim, arreios de púrpura e um colar de gemas e na véspera dos jogos circenses impunha à vizinhança silêncio para não perturbar o sono do animal.

Estava tão loucamente excitado que os homens da sua guarda, tiveram a ideia de ataca-lo, foram três tentativas, mas foram descobertas. Os implicados, suspeitos foram odiados. Calígula disse-lhes que ele próprio poria fim à existência “se achasse dignos de morte”. Decidiram, então, ataca-lo à saída do espetáculo, no dia dos jogos latinos. Cassio Quereia, tribuno pretoriano pediu para executar o papel principal, era um homem já velho, a quem Calígula o crivava de toda sorte de ultrajes, chamando-lhe de poltrão e efeminado.

Quereia feriu-o violentamente no pescoço por trás, com o fio da sua espada, gritando: “Toma!” e Cornélio Sabino, tribuno que se encontrava entre os conjurados, com um golpe certeiro, atravessou-lhe o coração. Em outra versão Sabino procurou afastar centuriões participantes da trama, pediu-lhe , segundo o uso militar, a senha e, Calígula deu a senha “Júpiter”, Quereia exclamou; “Recebe, pois, a marca da sua cólera.” e lhe abriu as mandíbulas com um golpe, no momento em que ele se voltava.  Ainda vivia, quando lhe desfecharam mais 30 golpes consumando a sua vida.

Viveu 29 anos, reinou por três anos, dez meses e oito dias. Seu cadáver, levado às escondidas para jardins de Lâmia e cremado numa pira improvisada.  Depois foi exumado pelas irmãs retornadas do exílio, incinerado e sepultado. A sua insolência turbou a grandeza e a dignidade do Império.

Não se passou uma noite em que o palácio e o local em que sucumbira, não tivessem qualquer assombração, até que a casa houvesse devorada por um incêndio. Sua mulher Cesônia morreu no mesmo tempo que ele, vítima de golpes de gládio por um centurião, e sua filha agredida morreu arremessada contra a parede.

No mesmo dia de sua morte, seu tio Cláudio foi declarado imperador pelos próprios pretorianos.

Nasceu em 31 de agosto de 12 d.C., Ancio, Itália; Nome completo: Gaius Julius Caesar Germanicus; faleceu assassinado em 24 de janeiro de 41 d.C. em Palatino, Roma, Itália; Cônjuge Milônia Cesônia.  Filhos: Tibério Gemelo, Ninfídio Sabino, Júlia Drúsila; Irmãos: Agripina Menor, Drúsila, Nero, Druso César, Júlia Lívila.

CONSULTAS:

A Vida dos doze Césares de Seutônio;
 Aventurasnanahistoria.uol.com.br;
 www.bbc.com/português;
 www.terra.com.br;
romaparavoce.com;
Enciclopédia livre Wikipédia,
Enciclopédia Encarta;
Conselhos aos governantes (edição do Sendo), entre outras pesquisas na Web.

Postado por Antonio Novais Torres

antoniotorresbrumado@gmail.com

Brumado, em 18/01/2021.

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