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Câmara rejeita urgência para votar Reforma Trabalhista. Waldenor também votou contra

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Na noite de ontem (18), depois de uma manobra articulada pela base governista para votar a Reforma Trabalhista ainda na quarta-feira, o governo de Michel Temer (PMDB) amargou derrota na Câmara dos Deputados com a rejeição do requerimento de urgência para apreciação do Projeto de Lei 6787, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

 

O deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA) foi um dos parlamentares que votaram contra “a pressa governista em apreciar o PL que pode jogar a CLT no lixo e rasgar os direitos dos trabalhadores do Brasil”.

 

O parlamentar baiano, que é membro da Comissão Especial da Reforma Trabalhista, afirma que a derrota de ontem foi uma “grande vitória dos trabalhadores, mas que a luta deve continuar, não só no Congresso, mas especialmente nas ruas”.

 

“Eles trabalham com três frentes que têm como objetivo retirar direitos dos trabalhadores. Tem o projeto 4330, que hoje se encontra no Senado Federal. Em seguida, eles resgataram o projeto 4328, de 1998, o qual eu considero o mais nocivo, e que foi aprovado por essa casa há algumas semanas e existe ainda esse PL 6787, o qual é objeto de apreciação da Comissão Especial da qual faço parte, e que hoje, por meio de mais um golpe, eles tentaram aprovar em caráter de urgência, para não haver debate suficiente com a população, mas foram derrotados”, explicou Waldenor.

 

O placar foi de 230 para os governistas contra 168 da oposição. No entanto, para o requerimento de urgência ser aprovado, era preciso 257 votos favoráveis. 

Waldenor acredita que esta derrota já mostra um reflexo das manifestações populares no posicionamento dos deputados e que, “no dia 28 de abril, é preciso que o Brasil vá novamente às ruas, que paralise suas atividades, em defesa dos direitos trabalhistas e sociais e contra o golpe em curso no país”. 

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