De acordo com levantamento realizado pela Femama, 74,2% das pacientes questionam quando a situação retornará à normalidade
Por Layla Ribeiro/ Edelman
A fim de entender o cenário oncológico durante a pandemia, a Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) realizou um levantamento com a participação de 30 ONGs associadas. Avaliando os resultados de 25 cidades, sendo 12 capitais, de 16 estados, as maiores queixas das pacientes tem sido o cancelamento de consultas (32,3%), cancelamento de cirurgias (22,6%) e a falta de agenda disponível para exames de diagnóstico (16,1%).
“Embora estejamos em plena pandemia do coronavírus, a atenção e enfrentamento de pacientes com suspeita de câncer ou em tratamento não podem parar, precisamos que os responsáveis assumam o compromisso de mudar a realidade dos pacientes. A falta de atendimento irá gerar um número de casos em estágios ainda mais avançados depois da pandemia. É urgente que se abram e divulguem caminhos ‘livres de corona’ para as pessoas procurarem atendimento, e informações”, reforça a Dra. Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama e chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento.