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Chegada do verão alerta tutores para doenças parasitárias, leishmaniose, viroses e otite

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Médico-veterinário lista seis dicas de como cuidar dos animais nos dias mais quentes e úmidos

 

Por Nathalia Dias Encina

 

Na próxima segunda-feira, 21, começa o verão, umas das estações mais aguardadas pela maioria da população. No entanto, o clima quente e úmido pode trazer alguns riscos aos pets, mesmo em isolamento social, segundo Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico de produtos pet da MSD Saúde Animal. Por isso, o profissional listou sete dicas importantes para curtir a época em segurança com os cães e gatos. Confira.

Uso de antipulgas

As pulgas e carrapatos são os principais riscos. Segundo Marcio Barboza, todos os pets podem adquirir os parasitas, mesmo que convivam pouco com outros animais ou estejam mais em casa por causa da quarentena.

“Os pets podem apresentar desde uma simples coceira até doenças infecciosas graves. Para evitar isso, é necessário utilizar produtos com longa duração de ação e eficácia imediata, que protejam também o ambiente, contra os parasitas. Assim, podemos concluir que o pet e toda a família estarão seguros”, diz o médico-veterinário.

Cuidado com as doenças de pele

Os pets podem adquirir diversos problemas de pele, sendo que o mais comum são as dermatites, que podem ficar mais graves durante o verão. Elas podem ser ocasionadas por picadas de pulgas e carrapatos ou até por umidade excessiva na pele. A dica é que os produtos antiparasitários com longa duração, como por exemplo o que contém o princípio Fluralaner, pode ser de grande auxílio na prevenção das dermatites provocadas por ectoparasitas, pois deixa o animal mais tempo livre de pulgas e carrapatos.

Leishmaniose, uma das doenças mais perigosas

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é líder nos casos da doença no continente americano, representando aproximadamente 96% do total de casos. A propagação da enfermidade acontece a partir da picada do mosquito-palha infectado, que pode picar o cão e também as pessoas que com ele convivem e, com isso, causar desde problemas dermatológicos até o falecimento do pet.

“Por isso é muito importante ficar atento à prevenção, mesmo o animal não morando em área endêmica. É recomendado o uso da coleira que, após ser colocada no pescoço do cão, começa a liberar seu princípio ativo, a Deltametrina. Além disso, vale a atenção com os cuidados básicos como manter o local do pet limpo e com telas antimosquitos nas janelas, para manter o mosquito afastado”, explica o profissional.

Atenção ao calendário de vacinação!

Já é sabida a importância das vacinas, responsáveis por prevenirem doenças e trazerem qualidade de vida aos cachorros e gatos. Mas é importante que sejam administradas pelo médico-veterinário, respeitando as peculiaridades de cada pet. “Cada animal é único e a imunização deve ser feita de acordo com o estilo de vida, raça, comportamento, idade e a região em que o pet mora. Vale lembrar que, além da imunização por meio da vacina, o tutor deve se informar sobre a prevenção contínua de outras doenças, como, por exemplo, a leishmaniose, que necessita da utilização de uma coleira. O conjunto desses dois métodos trará maior segurança ao animal e ao dono”, completa Marcio Barboza.

Dor de ouvido? Sim, os PETs também sentem!

A otite também é uma das ocorrências comuns em cães no verão, já que os ouvidos podem ficar mais úmidos e ter contato maior com a água (piscina, praia, banhos com maior frequência). Marcio Barboza diz que o problema pode acontecer, mas é simples de tratar se identificada a causa primária e tratada corretamente. Além de secar bem as orelhas do animal, é preciso levá-lo ao médico-veterinário ao menor sinal da inflamação, como dor, secreção ou coceira nos ouvidos. “Após diagnosticada, o veterinário vai prescrever medicamento para a otite e o tratamento dura em média 7 dias, sendo que o animal precisa ser reavaliado após este período”, fala.

Check up e cuidados gerais

Por fim, e não menos importante, vale reforçar os cuidados básicos e gerais. É preciso estar atento às temperaturas dos locais onde o pet está – evitar deixa-lo em ambientes muito quentes-, disponibilizar comida e água fresca, e promover a ida preventiva ao veterinário para que o especialista possa acompanhar a saúde do animal evitando assim dores de cabeça no futuro.

 

Foto de Capa: Pixabay.

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