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Codevasf realiza peixamento com 180 mil alevinos em três barragens do Médio São Francisco baiano

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Por Assessoria de Comunicação e Promoção Institucional da Codevasf

 

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) já realizou neste ano três ações de peixamento em barragens do Médio São Francisco baiano. Foram contempladas as barragens de Mirorós, no município de Ibipeba; Ceraíma, em Guanambi; e Estreito, localizada entre Urandi e Sebastião Laranjeiras. Ao todo foram soltos 180 mil alevinos, sendo 115 mil da espécie curimatã e 65 mil da espécie conhecida na região como piau verdadeiro.

A ação mais recente aconteceu na barragem de Estreito — Projeto Público de Irrigação implantado pela Companhia em Urandi e Sebastião Laranjeiras. A demanda foi gerada pelo Centro Público de Economia Solidária Sertão Produtivo (Cesol). Foram soltos 60 mil alevinos.

“O Cesol nos deu suporte para essa ação e fez o contato com a Codevasf, que é uma empresa de importância nacional. Esses alevinos beneficiarão diretamente cerca de 65 famílias”, diz Fábio Araújo, presidente da Associação de Pescadores do Estreito. O peixamento na barragem de Estreito contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Urandi, da Câmara de Vereadores e do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município.

Importância ambiental, econômica e social

Os 180 mil alevinos foram produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Xique-Xique, ligado à 2ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Bom Jesus da Lapa e com atuação em 215 municípios da Bahia. A realização dos peixamentos tem contribuição da Gerência Regional de Revitalização da Codevasf em Bom Jesus da Lapa e dos escritórios da Companhia em Irecê e Guanambi.

“O peixamento tem três objetivos: ambiental, econômico e social. A parte ambiental deve-se ao fato de essas espécies já existirem na natureza; por meio da soltura dos alevinos nós aumentarmos a quantidade delas nas represas e, nos locais onde elas não existem mais, a soltura serve para que voltem a existir. A parte econômica diz respeito aos pescadores que vivem da pesca ou complementam a renda com essa atividade. E há a parte social, uma vez que muitas famílias se alimentam desse pescado, consumindo uma proteína de boa qualidade”, explica Rodrigo Bernardes, técnico da Codevasf lotado no Centro de Xique-Xique.

Peixamentos em números

De acordo com o mais recente balanço de atividades da Codevasf na área de aquicultura e recursos pesqueiros, cerca de 9,4 milhões de alevinos foram produzidos pelos Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura da Companhia ao longo de ano 2020. Desse total, cerca de 4,8 milhões foram utilizados em 301 peixamentos, e 4,6 milhões foram disponibilizados para ações de inclusão produtiva, como fomento à piscicultura, em benefício de cinco mil produtores em 103 municípios.

A Codevasf possui seis Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura na bacia do São Francisco, localizados em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. As atribuições dessas unidades incluem desenvolvimento de tecnologias de reprodução artificial, ações de repovoamento de corpos hídricos, desenvolvimento de estudos de monitoramento da qualidade da água, fomento à aquicultura, desenvolvimento de pesquisas em biologia pesqueira, capacitação de produtores, pescadores e estudantes em técnicas de criação e propagação de peixes e apoio a organizações de pescadores e criadores.

 

Foto de Capa: Divulgação/ Codevasf.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 745