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Colhemos o que plantamos

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Cada um colhe o que semeia. Nós já ouvimos muitas vezes falar desse dito, de certa forma até popular, que tem origem já nas religiões, no ambiente cultural judaico-cristão. Nós dizemos: “cada um colhe o que planta”, e esse dito é bem conhecido. Semear e colher. Em quase todas as religiões, culturas, há uma formulação que acolhe essa ideia. Já no mundo oriental, a lei do assim chamado karma significa que tudo o que se faz ou deixa de fazer nessa vida, terá uma consequência correspondente na próxima vida. Isso é no mundo oriental. Entre os povos indígenas, esse dito, essa máxima, muitas vezes foi expressa de maneira ecológica. Para os índios, assim como tu tratas a mãe-terra, no final também serás tratado pela mãe-terra. Por isso que hoje as consequências da falta de cuidado com a terra também trazem consequências para nós.

Também, em inglês, há uma variação desse dito que diz o que fazes algum dia retorna para ti. Se nós olharmos cientificamente a lei de Isaac Newton, que descobriu a gravidade, ele diz: “toda ação provoca uma reação oposta de igual intensidade”.  Se olhamos também economicamente nas empresas, obtêm-se uma resposta do cliente, uma reação do cliente, e sucesso na razão direta da qualidade do produto ou dos serviços oferecidos; ação, reação, também no cliente: um produto bom causa uma boa reação. Um país, uma empresa ou uma sociedade propiciará a felicidade e a satisfação de seus clientes ou cidadãos em relação proporcional com a qualidade do negócio que ela ou ele oferecem. Por isso, a máxima: “colhe o que se planta” é adaptada a várias situações. Que nós possamos perceber isso. E cada um tem consciência para perceber o que está plantando. O que você colhe é aquilo que você está plantando hoje. Por isso, sementes de amor, sementes de solidariedade, de compreensão, de perdão, de respeito… tudo isso faz com que a nossa vida seja melhor hoje e amanhã.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744