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Como alterações na coagulação sanguínea podem ser genéticas

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Tema foi abordado no artigo intitulado ‘Distúrbios da Coagulação’, escrito por Dr. Fabiano de Abreu Agrela, em parceria com a biomédica Natália Barth.

 

 

Por: MF Press Global 

 

 

 

O sangue é composto por várias substâncias e cada uma delas tem uma função. De acordo com o Pós PhD Neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, dentre essas substâncias, encontram-se as proteínas denominadas fatores de coagulação, que ajudam a estancar sangramentos quando ocorre o rompimento ou lesão dos vasos sanguíneos.

Desequilíbrios, erros na formação ou deficiências destas proteínas, podem ocasionar alterações na coagulação. No artigo intitulado ‘Distúrbios da Coagulação’, escrito por Dr. Fabiano, em parceria com a biomédica Natália Barth, publicado na Revista Científica Saúde e Tecnologia, foram abordadas as Tromboses e Hemofilias, assim como tratamento e prevenção.

Fabiano explica que se o sangue de uma pessoa não coagular, ou coagular, de forma anormal, pode causar complicações por sangramento excessivo, após lesão, cirurgia ou por excesso de trombos que impediriam o fluxo sanguíneo.

“Os distúrbios de coagulação fazem com que o corpo forme demasiado ou poucos coágulos de sangue. Isso geralmente ocorre devido a uma mutação genética, que muitas vezes são tratáveis com medicamentos. As alterações da coagulação podem causar hemorragias excessivas se o corpo for incapaz de formar coágulos de sangue adequadamente”, explicou Agrela.

Já em outros casos, segundo o neurocientista, certas alterações podem fazer com que o corpo produza coágulos de sangue muito rapidamente e assim aumentar os riscos de obstrução dos vasos sanguíneos. “A genética pode causar vários tipos de distúrbios da coagulação, uma vez que as pessoas herdam alterações genéticas de seus pais biológicos, mas outras também podem ser adquiridas ao longo da vida”, afirmou.

Durante a pesquisa, os autores perceberam que a causa do distúrbio de coagulação nem sempre é clara, como por exemplo, a deficiência de vitamina K em recém-nascidos pela sua função hepática imatura e baixa transferência da vitamina por via placentária. Nesses casos o tratamento é realizado com injeção de vitamina K logo após o nascimento, evitando assim a doença hemorrágica do recém-nascido.

“Após nossa pesquisa concluímos que as alterações da coagulação sanguínea afetam a capacidade do corpo de formar coágulos de sangue, diminuindo ou aumentando sua formação”, destacou o pesquisador.

Dr. Fabiano orienta as quem apresentar sinais de perturbação da coagulação, a procurar um médico imediatamente. O tratamento normalmente inclui medicamentos, no entanto, algumas pessoas podem necessitar de tratamentos adicionais, tais como substituição de fatores de coagulação.

 

 

Foto de Capa: Divulgação

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