Enquanto apenas 20% da humanidade nascem privilegiados com patrimônios, de outro lado, temos 80% que não dispõem deste privilégio. Dos 80%, acima mencionados apenas 50% conseguem ter uma vida digna, tendo como instrumento de sobrevivência outros atributos e virtudes, que nada tem a ver com patrimônio, mas lhe proporciona total independência, enquanto, o restante, ou seja 30% nascem sem atributos e patrimônio, ficando a mercê do mercado, extremamente competitivo, racional e seletivo.
Não conseguindo o mercado absorver está mão de obra, extremamente desqualificada, fica esta parte da sociedade, para o Estado, daí porque o assistencialismo governamental é de vital necessidade. E, o mais importante, é sque esta facção da sociedade não consegue, do desenrolar da existência, instrumentos dignos de sobrevivência.
Parece-nos que a pobreza tem seu ciclo determinista, enquanto em 30% da sociedade deste mesmo ciclo é definitivo, enquanto viver estes indivíduos não conseguirão sua instrumentalização própria, dependendo, definitivamente da caridade estatal.