Por Tatiana Midori
A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que, geralmente, atinge pessoas com mais de 65 anos e afeta as funções cognitivas, como a memória do paciente. A doença é grave e cada vez mais comum na sociedade, sendo a grande responsável por mais da metade dos casos de demência.
Segundo a Alzheimer’s Disease International (ADI), organização mundial de suporte aos portadores da doença e seus familiares, cerca de 36 milhões de indivíduos são portadores da enfermidade no mundo e as projeções apontam um crescimento de 85% de casos até 2030. Por isso, em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou um Plano de Ação Global, adotado por 194 países, para combater a doença e ressaltar a necessidade urgente de respostas por parte da saúde pública em relação ao cuidado e apoio às pessoas com demência.
Devido a condição grave da doença, o apoio familiar é fundamental para quem possui Alzheimer. Mas ser cuidador pode ser uma tarefa difícil e frustrante que exige estrutura familiar para atender o paciente e garantir qualidade de vida, carinho e atenção de modo a tornar o cuidar um ato de puro amor.
Como cuidador e familiar, o que posso fazer?
- Aposte no afeto e não se afaste, a doença é progressiva sendo necessário o acompanhamento médico e familiar. O paciente precisa de suporte e, acima de tudo, receber o carinho dos seus familiares;
- Não se culpe ou se sinta impotente pela doença, mas busque fazer o possível para ajudar;
- Busque informações sobre a doença, a melhor maneira de compreender o familiar portador de Alzheimer é entender suas limitações e dificuldades. Além de entender como se comportar em determinadas situações.
- Procure apoio em entidades especializadas em Alzheimer. É importante conversar sobre a situação com quem enfrenta o mesmo.
Além do tratamento médico, com o apoio familiar, os prejuízos da doença podem ser enfrentados e diminuídos. Ajude quem precisa da sua ajuda!