A descoberta fundamental deste século é: fomos programados para nos conectar.
Hoje a ciência revela a importância dos relacionamentos construtivos com as conexões humanas que estão cada vez mais sitiadas. A corrosão social tem muitas faces. A neurociência descobriu que o próprio design do cérebro o torna sociável, inexoravelmente atraído para uma íntima ligação cérebro a cérebro sempre que nos entrosamos com outra pessoa.
Uma variedade diferente de células cerebrais, os (neurônios-espelho) são capazes de sentir tanto os movimentos que a outra pessoa esta prestes a fazer quanto seus sentimentos, preparando-nos instantaneamente para imitar os movimentos. Portanto, as formas como estabelecemos nossas conexões com os outros têm um significado inimaginável, isso nos leva a idealizar o que significaria, com base nesses novos insights, ser inteligente com relação a o nosso mundo social.
O psicólogo Daniel Goleman autor do livro “Inteligência social” nos informa que “a responsabilidade social do cérebro exige que sejamos sábios, que nos demos conta de que não apenas o humor, mas também nossa biologia, são direcionados e moldados para outras pessoas em nossa vida – e, por sua vez, exige que avaliemos de que maneira afetamos as emoções e as biologias das outras pessoas”.
Do ponto de vista da evolução, a inteligência esta entre as habilidades humanas que auxiliaram a sobrevivência de nossa espécie.
De certa forma, não temos refletido, até agora, sobre a importância de nosso trabalho, uma prática que objetiva a interação, a integridade de si para consigo mesmo e na relação com o outro. Talvez não tenhamos parado para pensar, ainda, o que significa, na integra, ter como objetivo de trabalho (e de vida), melhorar as relações dos seres humanos, tornando seus ambientes mais amenos e prazerosos.
Deixo a frase do Educador Celso Antunes “o valor se constrói com a reflexão, com a conversa interior, com o estímulo ao pensamento, ao passo que os dogmas, em geral, são construídos pela aceitação de uma verdade revelada que jamais poderia ser atingida pelo esforço racional…”
Pense!