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Confederação Nacional do Comércio busca ampliação de alíquotas reduzidas na reforma tributária

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De acordo com a CNC, a versão aprovada na Câmara dos Deputados é superior à proposta inicial apresentada pelo relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)

por Jornal do Sudoeste

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) está empenhada em convencer o Senado a ampliar o leque de setores que poderão contar com alíquotas reduzidas no texto da reforma tributária. De acordo com a CNC, a versão aprovada na Câmara dos Deputados é superior à proposta inicial apresentada pelo relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), no final de junho. No entanto, a entidade está tentando persuadir os senadores a conceder um tratamento diferenciado a setores considerados “altamente empregadores”.

O economista sênior da CNC, Fabio Bentes, explica que há uma diversidade enorme de setores na economia que empregam um grande número de pessoas. A intenção da entidade é sensibilizar os parlamentares sobre a importância de estabelecer algum tipo de redução de alíquotas para esses setores altamente empregadores.

O lobby da CNC junto aos senadores não se restringe apenas ao comércio e aos serviços. A ideia é que atividades de outros setores que também são grandes empregadoras sejam incluídas na lista daquelas que terão alíquotas abaixo do imposto sobre valor agregado (IVA) Dual, que substituirá IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS.

Bentes ressalta a importância de um olhar especial para os setores que empregam significativamente, independentemente de serem da agricultura, serviços, indústria ou comércio. Ele acredita que os parlamentares estão preocupados com a questão do emprego.

Entre os segmentos que ficaram de fora das alíquotas de exceção no texto aprovado na Câmara, Bentes destaca a indústria da construção, locação de mão de obra, telemarketing e atividades de conservação de edifícios, que possuem um número significativo de funcionários.

De acordo com o texto aprovado pelos deputados, alguns setores do comércio e serviços, como educação, saúde, transporte, hotelaria, bares, restaurantes e parques de diversão, terão alíquotas mais baixas ou receberão tratamento diferenciado no novo sistema tributário.

Foto de Capa: Fernando Frazão|Agência Brasil

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