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Coordenadora do Ministério da Saúde esclarece formas de transmissão da Hanseníase

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Ao surgimento de qualquer mancha que tenha a perda ou diminuição da sensibilidade ao toque, ao calor ou frio, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima

 

Por Agência do Rádio

 

O Brasil e o mundo ainda enfrentam uma das doenças mais antigas de que se tem conhecimento. A Hanseníase apavorou muita gente desde os tempos bíblicos, o que faz com que informações falsas circulem até hoje. Muita gente acredita, por exemplo, que ela pode ser transmitida apenas ao encostar em um doente ou em algum objeto supostamente contaminado. Por isso, para esclarecer os mitos e verdades sobre a transmissão da doença, conversamos com a coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro Filha.

“A forma de transmissão da doença é por vias aéreas superiores, ou seja, é pelo falar, pelo tossir, respirar… A transmissão não é tão fácil, precisa ser da forma multibacilar, estar sem tratamento e de uma convivência longa. Não é em um primeiro [contato] que vai transmitir. Então, precisa separar roupa? Não precisa. Precisa separar talheres? Não precisa. Precisa ter medo de compartilhar banheiro, coisas íntimas? Não precisa, porque a transmissão não é por esse meio, a transmissão é por vias aéreas superiores”.

Créditos: Ministério da Saúde

O importante é ficar atento aos sinais do seu corpo. Ao surgimento de qualquer mancha que tenha a perda ou diminuição da sensibilidade ao toque, ao calor ou frio, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Quanto mais cedo o diagnóstico, menores as chances de sequelas. A Hanseníase tem cura e o tratamento está disponível gratuitamente no SUS. Por isso, não esqueça: identificou, tratou, curou. Para mais informações acesse saúde.gov.br/hanseníase.

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