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Coqueiral ao entardecer e o alto falante da Igreja

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As metrópoles se congestionam de gente e de problemas ao entardecer. Os trombadinhas se movimentam agem despropositadamente.
Aqui em Coqueiral, os trabalhadores rurais chegam da roça. E alto falante da igreja os recepciona com musicas que atingem a simplicidade. Este povo ordeiro, generoso termina o dia com missão cumprida. Não existem pretensões para o dia seguinte. A vida tem vinte quatro horas, doze para sobreviver e doze para viver.
Vemos que o progresso trás do que existem mais sórdidos há na natureza humana. Enquanto nos grandes centros os carros das sirenes de ronda policial incomodam os ouvidos e alma da população, musicas suaves para um povo em comunhão com Deus anuncia no alto falante da igreja.
A conservação do primitivismo humano torna o ser humano brando de pretensões limitadas. A fé em Deus os leva a sensação de que a vida é saciável e moldável as porções mínimas de uma felicidade barata.
Enquanto na capital o ser humano traça metas inatingíveis e seus rebanhos de sonhos estão soltos nos latifúndios, aqui em Coqueiral, nossos sonhos estão presos nos currais alcançáveis com facilidade.
O entardecer de Coqueiral é marcado por satisfação de frutos diários, na capital os horizontes estão distantes das realizações rotineiras, por isso mais massacrantes e destruidores de paz cotidiana. Consignado de metas grandiloquentes está volúpia extasiante que pode terminar em enfermidade do ego.
A paz intima é uma característica dos grotões e vendida no balcão da vida a miseráveis porções de felicidade quase gratuitas. Enquanto, na capital, a busca é insaciável podendo seus seguidores morrer de fome.
Os espaços geográficos dos grotões são cercados de paraíso, pois trás uma filosofia de vida alcançáveis aos míseros dos seres humanos.
Porém o entardecer em nossa Coqueiral é de mansidão da alma e contemplação dos ouvidos, de musicas que atingem a calmaria interna, oferecida pelo alto falante da igreja. Enquanto, na capital os destemperos sem limite de almas mórbidas ressuscita o que de mais venenoso existe, para a destruição humana psicológica em vida.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744