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Cresce a quantidade de moradores de rua

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Flávio Arns (Rede-PR) pediu mais atenção com as pessoas que vivem nas ruas. O senador sugeriu que o governo ouça profissionais que trabalham com essa população. Fonte: Jornal do Senado.

A situação preocupante do aumento de pessoas vivendo nas ruas é o reflexo perverso das  políticas públicas irresponsáveis de governos e de políticos, que levaram o país à quase bancarrota, com mais de 13 milhões de pessoas desempregadas e endividadas, empresas fechadas e pouco investimento na produção de riquezas.

Na ilha da fantasia Brasília, um verdadeiro ralo por onde escorre o dinheiro dos contribuintes, estão os Três Poderes da República, responsáveis  por monumentais gastos,  e muitos deles desnecessários,  que empobrecem a nação e marginalizam miríades de cidadãos,  sem  eira nem beira, jogados  às traças ao relento em todas as cidades brasileiras.

Vejam, por exemplo, o Congresso Nacional  –  do qual o senador Arns é integrante -, inchado e inoperante com 594 parlamentares, repleto de mordomias pagas à custa de todos nós.

E o que o senador Flávio Arns  até hoje fez para minimizar os gastos excessivos do Congresso Nacional? Pelo que se sabe, não fez nada. Agora,  volta ele ao Senado para se beneficiar das benesses públicas.

A política não pode se transforar na arte de tirar proveito da coisa pública. O político é eleito para representar os interesses da sociedade como  um todo e não para se beneficiar. Portanto, é preciso que o político se conscientize de que foi eleito para servir  e não para se beneficiar.

Pois bem, por que o senador Flávio Arns e demais  parlamentares não demonstram interesse em combater a profusão existente de mordomias no Parlamento? Por quê?

Esses benefícios imorais, desfrutados pelos parlamentares, desfalcam o Erário e produzem  milhões de cidadãos marginalizados, com os quais o senador Arns  agora  simula preocupação.

De acordo com o levantamento do portal  Congresso em Foco, os custos para manutenção dos salários e benefícios dos deputados e senadores ultrapassam R$ 1 bilhão por ano. No caso do Senado, a soma por parlamentar chega a R$ 160 mil por parlamentar. São custos com verbas extras para  moradia, telefone, veículos, combustível, entre outros.

Assim, senador Flávio Arns, não é difícil diagnosticar causas da marginalização de enorme contingente  de cidadãos perambulando pelas ruas das cidades.  O dinheiro que  poderia estar  sendo canalizado para o social vai bancar as benesses, as prebendas, os privilégios das excelências no Congresso Nacional. E o senador Arns sabe muito bem disso e se faz de ingênuo ao cobrar providência somente do governo.

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