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Crianças autistas: Terapeutas podem responder por falta de suporte no tratamento?

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Algumas displicências podem ser punidas tanto no conselho da profissão, quanto criminalmente, afirma a advogada Dra. Lorrana Gomes

Por Dra. Lorrana Gomes (MF Press Global)

Crianças autistas (com TEA – Transtorno do Espectro Autista) precisam de um tratamento adequado para possibilitar o desenvolvimento de novas habilidades, reduzir crises e comportamentos prejudiciais, melhorando assim a sua qualidade de vida e de seus familiares.

No entanto, alguns profissionais podem não realizar essa tarefa plenamente, fazendo com que o tratamento não surta seu efeito total ou, em casos piores, faça mal à criança, o  que, a depender do caso, pode gerar consequências legais.

Terapeutas podem responder por falta de suporte adequado?

De acordo com a Dra. Lorrana Gomes um tratamento feito fora dos padrões ou que prejudique de alguma forma a criança pode gerar uma série de consequências ao profissional.

O autismo é uma condição sensível que demanda, por exemplo, hábitos que devem ser respeitados pelo profissional, caso contrário a criança pode ser prejudicada, ou em outras situações podem não ser usados métodos aceitos de tratamento”.

No primeiro caso o profissional pode responder tanto no conselho específico da sua profissão ou até mesmo criminalmente a depender dos impactos que causou na vida da criança, no segundo caso, o terapeuta pode se enquadrar no crime de curandeirismo, o que pode gerar detenção de seis meses a um ano”, afirma Dra. Lorrane Gomes.

Foto: Imagem Ilustrativa (Pixabay)

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