O diagnóstico precoce é essencial já que a doença afeta principalmente as mulheres após a menopausa
Por: Christiane Lise | Estrutura de Comunicação
Com o passar dos anos é natural que os ossos fiquem fragilizados e mais suscetíveis a fraturas. Uma simples queda que, em outros tempos, não teria tantas consequências, pode acabar provocando mais fraturas que o normal. Isso costuma ser sinal de osteoporose, uma doença que enfraquece os ossos quando o organismo deixa de produzir material ósseo suficiente. Por isso, conforme a idade avança, um novo exame passa a fazer parte da rotina de muitas mulheres: a densitometria óssea.
A densitometria óssea é um exame que mede a quantidade de cálcio presente nos ossos e, com isso, consegue detectar se existe algum tipo de perda. É um procedimento que serve, portanto, para diagnosticar doenças que atacam os ossos e ajudar o médico a tratá-las, prevenindo novas fraturas.
A osteoporose, quando identificada, por exemplo, representa que pelo menos 30% da massa óssea já se perdeu. A doença afeta principalmente as mulheres após a menopausa devido à redução do estrogênio (hormônio que contribui com a saúde dos ossos). Por isso, o exame de densitometria óssea é fundamental para preservar a saúde da mulher.
Mas, além da osteoporose, a densitometria óssea também consegue identificar a osteopenia, que é a redução de cálcio nos ossos ainda em fase inicial. Ao contrário do que acontece com a osteoporose, a osteopenia ainda não comprometeu 30% dos ossos, sendo, portanto, reversível. Ou seja: o exame consegue apontar alterações nos ossos já de forma precoce.
Como é o exame de densitometria óssea
A densitometria óssea é relativamente simples e não demanda nenhum preparativo especial ao paciente. No caso, não há necessidade de jejum ou de suspensão de algum medicamento, por exemplo.
A pessoa é orientada a deitar-se em uma cama para que o laser do equipamento consiga passar pelo corpo e escanear os órgãos, captando imagens dos ossos e medindo a quantidade de radiação que eles absorvem. A radiação emitida pela densitometria, no entanto, tem dosagem muito menor que a do raios-x convencional. Para o exame, basta apenas absorver o que é tecido mole e o que é osso para fazer a análise.
Justamente por isso, a tecnologia empregada na densitometria óssea faz com que o equipamento não seja utilizado só por médicos, mas também por outros profissionais. Devido à abrangência e captação das imagens, o exame costuma ser interessante também para:
● centros dedicados à preparação e treinamento de atletas de alto nível;
● estabelecimentos que trabalham o controle de peso e bem-estar feminino;
● centros de diagnóstico de distúrbios como obesidade, fibrose cística, anorexia, síndrome debilitante e insuficiência renal crônica.
Além da busca pelo exame e os cuidados com a saúde, a qualidade dos equipamentos também fazem toda a diferença na busca pelo diagnóstico precoce. Em Santa Catarina, a líder no segmento de diagnóstico de imagens, a Imex Medical Group, é a responsável pela fabricação de aparelhos de última geração que utilizam a tecnologia DXA (Dual-Energy X-Ray Absorptiometry).
Na prática isso significa que o DXA, que emite radiação ionizante por meio de tubos de raios X especiais, realiza a captação de imagens por vários ângulos, permitindo a observação detalhada do tecido ósseo e evidenciando se ele está fraco ou poroso.
Com isso, eles realizam uma varredura de boa parte do corpo, mapeando e medindo a porcentagem de massa óssea, massa magra e massa gorda. Os resultados são enviados ao computador e facilmente identificados por meio de gráficos e cores conforme a distribuição de cada uma.
No caso específico do uso clínico ortopédico, os aparelhos calculam a densidade óssea de próteses instaladas pelo corpo ou, então, em uma determinada região de interesse (ROI).
Outro equipamento produzido pela Imex, oferece ainda um plus na qualidade de imagem oferecida. O modelo vem com uma matriz detectora múltipla de 256 elementos, que é uma tecnologia projetada para fornecer alta resolução de imagem. Além disso, faz uma detecção rápida e realiza exames em torno de 20 segundos por local.
O exame costuma durar de 10 a 15 minutos, é rápido, seguro e indolor para o paciente. Outro ponto importante que as mulheres precisam ficar atentas é que a osteoporose é uma doença que geralmente não apresenta sintomas. Por isso, é necessário ter o acompanhamento médico frequente, realizando o exame anualmente. Assim, é possível obter um diagnóstico precoce da doença, o que facilita no tratamento.