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Desafios do CNJ Inova buscam aprimorar produtividade e dados da Justiça

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Por Alex Rodrigues/Agência CNJ de Notícias

Começou na sexta-feira (9/10) o CNJ Inova, a maratona de ciência de dados e inteligência artificial em torno de dois desafios: tempo e produtividade e inconsistência de dados nos sistemas dos tribunais para consolidação na Base Nacional de Dados do Poder Judiciário (DataJud). “A contribuição de cada um, de cada equipe, é essencial para darmos um salto de qualidade na gestão dos dados do Poder Judiciário. E o DataJud poderá nos proporcionar uma visão de sistema de Justiça que hoje nós não temos”, explicou a juíza auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ana Aguiar.

São mais de 500 profissionais, de diferentes áreas do conhecimento, como Direito, Administração e Tecnologia, que estão participando do evento. Promovido pelo CNJ e pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), com a organização do Lab Griô e da Plataforma Shawee, a edição dará prêmios totais de R$ 200 mil aos vencedores.

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Para o conselheiro do CNJ e presidente da Comissão Permanente de Tecnologia da Informação e Inovação, Rubens Canuto, os desafios do CNJ Inova trarão mais efetividade e agilidade à Justiça, aperfeiçoando ainda mais a divulgação da produtividade e da qualidade do trabalho. “Não basta apenas o Judiciário produzir, tem que ser eficiente. A sociedade precisa ter conhecimento desse trabalho desenvolvido. A informação tem que ser passada de forma precisa.”

No primeiro desafio, os participantes vão, a partir do DataJud, criar metodologias e ferramentas para identificar padrões e comparar o andamento de processos em cada unidade judiciária do Brasil. O segundo desafio é identificar e corrigir inconsistências nos metadados – referências nos registros de sistemas que facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações – dos processos em tramitação nos sistemas dos tribunais, que são base para uma consolidação qualificada no Datajud.

“O CNJ já tem se mostrado inovador e vanguardista em trabalhar com dados. E a nossa Justiça tem condições de se tornar mais produtiva com uma melhor compreensão e análise de um volume de dados muito grande [como é o Datajud]”, destacou o presidente da Enap, Diogo Costa.

Equipes

Os participantes do CNJ Inova são organizados em equipes multidisciplinares, com até seis pessoas em cada, que vão desenvolver os projetos em duas fases. Na primeira fase, as equipes vão focar na base tecnológica das soluções, com apoio de mentores. Ainda há uma agenda de palestras complementares, para dar suporte conceitual e sobre as soluções tecnológicas existentes em todo o país.

Os projetos devem ser apresentados até o dia 21 de outubro. Seis equipes serão classificadas para a próxima fase, o Demoday. Elas já são contempladas com um prêmio de R$ 20 mil cada.

No Demoday, a segunda fase, que será realizada em 19 de novembro, haverá nova rodada de mentoria para melhoria de design dos projetos. E ainda contará com preparação para fase de pitching, onde as iniciativas serão apresentadas e defendidas. Duas equipes serão escolhidas vencedoras – uma para cada desafio – e receberão novo prêmio de R$ 40 mil cada.

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