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DESCRENTE

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Sacerdotisas,

Bacantes,

Vestais!

A fêmea nobre

Em poses sensuais

Ligando o profano

-mundo-

Ao divino

-humano-

Que não houve

Nem haverá em nós.

Trajes, trejeitos, tragédias!

Libações, ablações,

Deglutições

Inócuas

Nada ligam

Nem desligam;

Não vinculam

Desvinculam

e fazem o tolo

parecer mais tolo.

Pobre raça,

Miséria humana,

Que crê em gestos,

Símbolos, emblemas;

Sacam armas,

Lavam com sangue

a honra.

Que honra?

A desonra dos povos-

Orgulho, vaidade!

Serpentes sábias

a conduzir o Ser

pelos ásperos atalhos

da Eternidade

-tormento, dissabor.

Crença. Ignorância.

Serpes cegas

A conduzirem cegos

Para a desilusão

E a desrespeito.

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