Primeiro domingo do mês de abril é o Dia da Mãe em Portugal e nós já comemoramos e no segundo domingo é o Dia das Mães no Brasil, e vamos comemorar de novo aqui em Lisboa. O Dias das Mães é sempre um dia muito importante e de muita comemoração, porque elas, as mães, são as criaturas mais importantes desse mundão de Deus. São elas que nos trazem ao mundo. São elas que são filhos aos seus companheiros, que dão netos aos avós e assim por diante.
É a nossa mãe que se dedica a nós, seus rebentos, pela vida afora. E quando a gente cresce e vamos viver a nossa vida para recomeçar o ciclo, ela fica esperando que os filhos voltem para uma visita, nem que seja rápida, trazendo os netos.
Fico matutando, aqui, quando o Dia das Mães vai chegando, que ver a filharada debandar dói um bocado para nós, pais, imagine para as mães. O coração fica apertado, a saudade toma proporções astronômicas e a casa fica enorme, imensa, vazia, silenciosa e triste.
Este ano estamos morando em Portugal, pois a filha Daniela mora aqui com o neto português. E a filhota Fernanda mora no sul da França, então também está perto e esteve recente por aqui, reunindo a família. De maneira será um Dia das Mães mais em família.
Minha mãe, que faz 89 anos neste dez de abril, está no Brasil e estarei longe, do outro lado do oceano. Não estarei lá para o beijo e o abraço, mas em compensação uma mãe sabe como abraçar a alma, beijar a alma da sua filharada, independente da distância.
Pois uma mãe é mãe em tempo integral, a ligação com sua prole é condição sine qua non, então eles estarão sempre juntinho, não importa aonde estejam.
Que todas as mães sintam-se abraçadas e beijadas por seus filhos e que todos os filhos também sintam-se abraçados e beijados pelas suas mães. Sempre.
Parabéns, com um grande abraço e um grande beijo para ela, para a Dona Iracina, minha mãe, que além da passagem do seu dia, também faz aniversário. Tudo em dobro.