A felicidade maior que Deus me concedeu é a de ser pai. Eu que tanto medo tinha de ver sangue, de não aguentar ver a cena, de cortes, cirurgia, etc., medo de desmaiar por causa de sangue, etc., não só assisti o parto da minha então esposa, Gilda Novais de Aguiar Ribeiro, como olhei para a retirada da minha pequenina do ventre de sua mamãe, seu choro, o limpar que os médicos fizeram da placenta etc. e eu entre a emoção e a ansiedade: “Já posso beijar, já posso beijar”? E o médico, “Calma, precisa limpá-la primeiro; pesá-la. Pronto. Agora o senhor já pode beijá-la”. Eu segurei minha Naninha, Mariana Hilda Novais Ribeiro nos braços e beijei tanto!! E a mãe: “A gente sofre durante tanto tempo e é a última a ver”!
Eu todo orgulhoso, mostrava a minha filha para todos (as): é a maior do berçário! Pesou 3,500kg! 50cm. Grandona!
De 2009 para cá, Deus tem me dado tantas oportunidades de crescimento com minha Naninha, que nem o divórcio foi capaz — como não deve ser —, de separar este laço tão forte, bonito e amoroso que me prende ao aprendizado e ensinamento com minha pequenina — que já está com 1,58m!! Quase do tamanho de papai (1,62m) —.
Naninha sabe que não aprovo algo quando digo assim “Mariana Hilda”!, ou, “Mocinha”! Ah, a propósito, o nome da minha filha que tanto amo, se deu em homenagem às Virgens Maria e Ana (Mãe e Avó de Nosso Senhor Jesus Cristo, respectivamente) e à minha avó, que dediquei e continuo a dedicar tanto amor, Hilda da Silva Ribeiro.
Muitos pais, em regra, mas com o atual Código Civil, também mães, pedem demissão de seus trabalhos, para não terem que pagar pensão alimentícia! Quanta falta de sensibilidade com aquele ser que Deus, em sua infinita Misericórdia e Sabedoria, nos concedeu a honra da paternidade/maternidade!
Peço a Deus que continue a me dar sabedoria e a todos os pais para criar (em) seus (suas) filhos (as)! Que mesmo que o “Não” seja doído, é preciso ser dito, às vezes. Que dê-me forças para lutar por mim, mas também para minha Naninha, por um Brasil mais justo, mais igualitário, mais amoroso, mais cheio de virtudes!
Que não apenas neste Dia dos Pais — afinal, dia de pai, mãe, vovô, vovó é todo dia —, possa Deus permitir que esse amor por minha filha se torne, cada vez mais, incomensurável! Que eu consiga — e todos os pais —, sermos dignos de palavra tão pequena, mas de significado tão profundo, grande e extenso!
Que eu possa, Senhor, ser digno dessa dádiva que Vós me proporcionastes — a paternidade —, e possa transmitir à minha pequenina, lições de amor, de carinho, de ética, de moral, de caráter, de religiosidade, de respeito à diversidade, de cidadania para que ela possa crescer em harmonia com todos e todas e possa ser uma Cidadã, com todos os significados mais dignos que esta palavra possui!
Feliz Dia dos Pais!