24 de novembro é o Dia do Rio. Não o dia do nosso neto, o menino Rio, mas dos rios que fornecem águas para nós, viventes. Nada tão oportuno. É um dia que deveria ser mais divulgado, para lembrarmos que precisamos proteger nossos rios, ao invés de poluí-los, de envenená-los, de matá-los.
Já existem muitos rios mortos por esse mundo afora, como o Cachoeira, de Joinville. E há urgência não só em cuidar dos rios que ainda estão vivos, mas também em limpar os rios mortos, fazê-los renascer. Porque os rios é que fornecem a água para as nossas cidades, para as nossas casas. Se destruirmos os rios, ficaremos sem água. E sem água potável, não há vida para nós, seres humanos, nem para o imenso reino animal e também o vegetal deste nosso mundo.
Então precisamos parar de jogar lixo nos rios, precisamos parar de jogar esgoto nos rios, tanto doméstico quanto industrial. Vemos esgotos de prédios e de indústrias desembocando nos nossos rios e ninguém faz nada. Nem nós, que deveríamos exigir que fossem tomadas providências, nem o poder público, que deveria coibir tais práticas.
E não é só isso que mata nossos rios. O agrotóxico usado na agricultura escorre para os rios e os contamina. A criação de animais, da agropecuária, quando não trata os rejeitos adequadamente, também contamina os rios, pois tudo acaba sempre escorrendo para um deles.
Mesmo o lixo comum, que acumulamos todo dia, jogados no rio, ou no riacho, acabam colaborando para matar um pouquinho nossos rios.
Há que reflitamos sobre o tratamento que damos aos nossos rios, melhor dizendo, nosso descaso e desrespeito. Se não nos conscientizarmos urgentemente de que devemos preservar nossos rios, não teremos mais água amanhã. O tempo está correndo e temos pouco tempo. Nossos rios pedem socorro. E eles são o nosso socorro. Sem eles não vivemos. Sem água não vivemos. Então eles precisam viver. Precisamos de rios vivos para podermos viver. O futuro sem água não existe.