Quando você ouve a palavra “envelhecimento”, qual é a primeira coisa que lhe vem à mente? Acredito que seja a imagem de alguém idoso – que no Brasil é toda pessoa a partir dos 60 anos.
Por Janary Bastos Damacena
Quando você ouve a palavra “envelhecimento”, qual é a primeira coisa que lhe vem à mente? Acredito que seja a imagem de alguém idoso – que no Brasil é toda pessoa a partir dos 60 anos. E por aqui o ritmo de envelhecimento e a expectativa de vida estão aumentando rápido. Por exemplo, uma criança nascida no Brasil em 2015, pode viver 20 anos a mais que uma criança nascida há 50 anos. Mas para ter saúde depois dos 60 anos é preciso começar a ser saudável bem antes. É o que explica a coordenadora de Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Cristina Hoffmann.
“Quando a gente fala de promover a saúde ou de que forma que a gente pode contribuir para que a pessoa envelheça com saúde, com qualidade de vida, a gente precisa necessariamente pensar num processo. Em como que vai dar esse caminhar, digamos assim, desde quando você é mais jovem até você passando pela fase adulta e chegando no envelhecimento ou sendo considerado uma pessoa idosa”.
É importante entender que os conceitos de saúde e qualidade de vida para a pessoa idosa são diferentes do que para as pessoas mais novas. Por isso, a coordenadora de Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Cristina Hoffmann, afirma que é necessário evitar o preconceito, principalmente em relação à saúde da mulher idosa.
“Por exemplo, garantindo o espaço para que essas mulheres participem, sejam das suas famílias, dos seus grupos familiares, da relação com amigos e conhecidos. É muito importante que essas mulheres tenham espaços e que sejam escutadas pelos profissionais, porque muitas vezes existem casos de muitas mulheres que não têm uma facilidade de comunicação, de falar dos seus sentimentos, dos seus medos, dos seus receios ou dos seus anseios”.
Atualmente, os idosos representam pouco mais de 14% dos brasileiros, e isso quer dizer aproximadamente 29 milhões de idosos no Brasil. A estimativa é de que em 2030 o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos.