Enquanto os novos estádios da Copa do Mundo – financiados com dinheiro público ou através de parcerias público-privadas – sofrem com atrasos sucessivos e aumentos de custos absurdos, a iniciativa privada tupiniquim demonstra que é possível construir arenas de primeiro mundo a custos razoáveis e dentro do cronograma.
Prevista para ser inaugurada em junho, a Allianz Parque será o que existe de mais moderno no Brasil em termos de estádio de futebol. Construída dentro dos padrões FIFA, a futura casa do Palmeiras terá 43 mil lugares, anfiteatro para shows, cerca de 30 bares e restaurantes, além de um prédio de estacionamento anexo com até 2.000 vagas, um edifício multiuso e um edifício poliesportivo, com ginásio para 1.500 pessoas, academia, diversas quadras e campo de futebol society.
A nova arena paulistana é resultado de uma parceria entre a construtora WTorre, a Sociedade Esportiva Palmeiras e a empresa AEG. O custo final estimado do estádio, por assento, está orçado em pouco mais de sete mil reais, enquanto o famigerado Itaquerão, que não terá instalações da mesma qualidade, não sairá por menos de R$ 17 mil por assento – o estádio do Grêmio, recém inaugurado em Porto Alegre, também com recursos privados, custou perto de 8 mil reais por assento.
Moral da história: quando entra o governo, some a eficiência e aparece a locupletação.