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Einstein, Planck e a frequência do Espírito

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Quando Albert Einstein (1879-1955) revolucionou a Física com sua teoria relativística, compreendida na extraordinária equação E = mc2, ninguém pôde mais referir-se à massa e à energia como coisas distintas, porque uma é a outra em condição diversa. Da mesma forma, o pai da física quântica, Max Planck (1858-1947), enunciou* o E = hν, trazendo outra equivalência entre grandezas científicas. Trata-se, portanto, de uma questão de frequência. Assim, mutatis mutandis, ocorre entre matéria e Espírito. O corpo humano (massa), você vê, toca, sente o cheiro, ouve, e de tal modo “comprova” uma “realidade” palpável. Com a energia (Espírito), isso não sucede. Porém, não significa que ela, a energia, não exista, pois o efeito de sua ação se espalha por toda parte. Emmanuel (Espírito), no prefácio de Nos domínios da mediunidade, de autoria de André Luiz (Espírito), na psicografia de Chico Xavier (1910-2002), afirmou que: “Cada criatura com os sentimentos que lhe caracterizam a vida íntima emite raios específicos e vive na onda espiritual com que se identifica”.

E as ondas carregam o que, senão energia e frequência?!

Nossos cinco sentidos materiais comumente conhecidos é que são, por enquanto, bastante falhos diante da ocorrência verdadeira (ainda) invisível que nos cerca. Exceção apenas aos que têm especial sensibilidade mediúnica, o chamado sexto sentido — que pode muito bem não ser o último —, para captar do Mundo Espiritual o que o ser terreno comum até agora não assinala.

 

Negar o Espírito é repudiar o átomo 

Se vamos contestar a presença viva dos Espíritos, comecemos então por negar a existência do átomo, que continua imperceptível aos olhos humanos desarmados, mas é real. Isso pode parecer uma coisa louca para a mentalidade afeita a prosseguir agindo sob o orgulhoso pensamento geoantropocêntrico, mesmo sabendo não ser a Terra o centro do Universo e o ser humano, uma fração de fração de fração do Cosmos.

Graça Aranha (1868-1931), o célebre autor de Canaã, um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL), abre-nos a mente para o infinito do saber ao declarar que “a marcha da Ciência é como a nossa na planície do deserto: o horizonte foge sempre”.

Da busca intelectual à busca espiritual 

Ora, a Ciência é uma busca intelectual constante. Dia virá em que todos compreenderão que seu supremo apanágio deve ser o da busca espiritual permanente. Como afirmamos aqui, há uma Ciência das esferas divinas além da Ciência da dimensão humanaAdemais, há muitos pensadores e acadêmicos que corajosamente se dedicam ao desvelamento desses considerados “mistérios”. Encontram-se — enfrentando tabus alimentados pelos seus próprios iguais — no caminho certo, que vanguardeiros cientistas de escol vêm trilhando pelos séculos. Um exemplo geral que nem carece de justificativa é o de Galileu Galilei (1564-1642). Já se vão mais de 400 anos desde as primeiras observações telescópicas do céu feitas pelo avô da física.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744