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Elaboração dos Espumantes – O Método Asti

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Esse método teve surgimento na Itália, na região que leva esse nome. No Brasil, conhecemos por Moscatel. É aquele espumante docinho feito da uva Moscatel, que é a preferência daqueles que gostam da bebida mais adocicada e com quase zero de acidez, que geralmente os espumantes têm. Este Método diferencia-se dos demais por ser submetido a fermentação parcial, ou seja, a quantidade de açúcar que se torna álcool no início, é mantida para manter o adocicado da bebida.

Para começar sua elaboração, a uva que é elaborado o espumante é da família das moscatéis. Após a extração do mosto (polpa da fruta), é feita a filtragem e conservado em câmara fria para não iniciar a fermentação alcoólica. Logo depois é feita a tomada de espuma. Este processo, ao contrário do método tradicional, é feito apenas uma fermentação, dentro das autoclaves. Sendo assim, não se elabora vinho base, partimos com a sua primeira fermentação a partir do mosto das uvas onde a fermentação é interrompida, quando a graduação de açúcares naturais da uva está entre 65 g/l e 80g/l, resultando num espumante de graduação alcoólica mais baixa e de grande expressão aromática.

Esse estilo mais doce na linha dos espumantes, é a preferência de cerca de 30% dos brasileiros. Maior parte dessa porcentagem está representando o gosto das mulheres, que preferem algo mais doce.

A dica de harmonização para esse tipo, são os pratos doces. Diferente da linha dos espumantes mais secos, que são mais indicados para pratos salgados e gordurosos. Uma boa dica de serviço desse espumante é colocar morangos fatiados e levemente macerados dentro da taça. Uma boa dica de drinks doces e deliciosos.

A temperatura de serviço ideal é entre 4C° e 6C°.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744