Eu sou a poesia
Que estertora
Enquanto você ora
Para os deuses pagãos;
Enquanto a humanidade,
Sempre agindo como gado,
Segue a guia.
Eu sou o desprazer de compreender
Que o vício
Agora é normal e antinatural é só
Meu estupor.
A poesia chora
Em versos anônimos e mais, deplora os próprios ais
Perdidos no espaço
Tempo
hoje