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Em meio a polêmicas, presidente Jair Bolsonaro inaugura Aeroporto em Vitória da Conquista

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Por Gabriela Couto

 

Presidente Jair Bolsonaro e prefeito de Vitória da Conquista, Herzém Gusmão Pereira, descerram a placa inaugurando oficialmente o Aeroporto Glauber Rocha. Foto: Alan Santos/PR.

 

Na manhã do último dia 23, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL), desembarcou em Vitória da Conquista para participar da solenidade de inauguração do Aeroporto Glauber Rocha. O evento, marcado por polêmicas e que não contou com a presença do governador do Estado, petista Rui Costa dos Santos, que alegou discordar do cerimonial (veja BOX), e seus aliados, reuniu inicialmente lideranças políticas do Estado e empresários. E, concluída a solenidade, quebrando o protocolo, um contato direto do presidente com centenas de apoiadores que acompanharam o cerimonial por um telão colocado na área externa.

O avião presidencial pousou no Aeroporto por volta das 11h e o presidente, que estava acompanhado dos ministros de Estado da Infraestrutura e do Gabinete de Segurança Institucional, respectivamente Tarcísio Gomes de Freitas e General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, além do presidente do Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur), empresa vinculada ao Ministério do Turismo, Gilson Machado Neto, foi recepcionado ainda na pista pelo prefeito de Vitória da Conquista, Herzém Gusmão Pereira (MDB) e pelo presidente nacional do Democratas, prefeito de Salvador Antônio Carlos Magalhães Neto.

Já no saguão do Aeroporto, onde foi montada a estrutura para o ato inaugural, onde estavam acomodados os convidados – deputados federais e estaduais, prefeitos da região, vereadores de Vitória da Conquista e região, lideranças políticas e empresariais, Jair Bolsonaro foi saudado pelo prefeito Herzém Gusmão Pereira (MDB), que exaltou a presença do presidente da República na solenidade e fez referência a recursos que estariam empenhados para investimentos no município. Segundo o prefeito, o Governo Federal tem R$ 300 milhões para serem liberados para Vitória da Conquista, o que seria viabilizado “sem nenhuma retaliação”, possivelmente referindo-se ao governador Rui Costa (PT), que fez duras críticas ao presidente na véspera, ao anunciar a decisão de não participar da solenidade.

Gusmão concluiu seu pronunciamento, pautado em elogios ao presidente da República e na sinalização da importância do equipamento que estava sendo inaugurado para o desenvolvimento do município e sua macrorregião, reafirmando a confiança em Jair Bolsonaro e a certeza que sua missão será cumprida com êxito.

Em tom conciliatório, embora sem deixar de, nas entrelinhas, alfinetar o governador do Estado, o presidente Jair Bolsonaro, em sua intervenção, destacou seu posicionamento religioso [“o Estado é laico, mas nós somos cristãos”, pontuou]; sua visão federativa [“Não estou em Vitória da Conquista, não estou na Bahia, não estou no Nordeste. Estou no Brasil. E não há divisões sob nós: sexo, raça, cor, religião ou região. Somos um só povo. E com um só objetivo: colocar esse grande país em um lugar de destaque”]; e, fazendo referência à polêmica criada com um frase dita durante um café da manhã com correspondentes estrangeiros, no Palácio do Planalto, quando tratou governadores do Nordeste pejorativamente, teceu loas à região [“Eu amo o Nordeste”].

O presidente criticou a ausência de Rui Costa (PT), afirmando lamentar muito o fato de “o governador não estar aqui, afinal ele estaria ao lado do povo”, voltando a enfatizar que o Aeroporto Glauber Rocha pertencia ao povo de Vitória da Conquista, ao povo brasileiro.
Chamou a atenção o fato do presidente Jair Bolsonaro e dos outros oradores na solenidade [ministro de Estado da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; prefeito de Vitória da Conquista, Herzém Gusmão Pereira (MDB), e presidente nacional do Democratas e prefeito de Salvador, ACM Neto] não terem feito qualquer referência ao cineasta conquistense Glauber de Andrade Rocha, que emprestou o nome ao equipamento.

Sem a presença da Polícia Militar do Estado da Bahia, por determinação do governador Rui Costa, a segurança do ato de inauguração ficou a cargo do Exército, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que não registraram nenhum incidente.

 

A execução do Hino Nacional marcou o início oficial do ato de inauguração do Aeroporto Glauber Rocha. Foto: Gabriela Couto
Presidente Jair Bolsonaro: “Não estou em Vitória da Conquista, não estou na Bahia, não estou no Nordeste. Estou no Brasil”. Foto: Gabriela Couto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Presidente quebra o protocolo e vai de encontro à população na área externa do Aeroporto

 

Por Gabriela Couto

 

Com um chapéu de vaqueiro, o presidente fez um rápido pronunciamento na área externa do Aeroporto, exaltando sua admiração pela região: “Eu amo o Nordeste”, pontuou. Foto: Alan Santos/PR.

Concluída a solenidade prevista no cerimonial para a inauguração do Aeroporto Glauber Rocha, o presidente Jair Bolsonaro dirigiu-se à área externa, destinada ao estacionamento de veículos, onde subiu em um palanque e fez um pronunciamento às centenas de pessoas que foram ao local para participar do evento e, impedidos de estarem no saguão onde foi realizada a solenidade, tiveram de se contentar com as imagens de um telão.

No discurso improvisado, Jair Bolsonaro voltou a tratar da polêmica declaração pejorativa em relação à governadores da região, afirmando que “(eu) amo o Nordeste”. Com um chapéu de couro de vaqueiro, o presidente disse que “(…) Somos todos paraíbas [expressão que usou para criticar os governadores nordestinos], somos todos baianos”, disse, acrescentando que “afinal de contas, a minha filha tem em suas veias sangue de cabra da peste [referência ao avô paterno que é cearense]”.

Mais uma vez quebrando o protocolo, para desespero da segurança, o presidente pulou do palanque e dirigiu-se às grades de proteção que separavam os populares da área reservada para o pronunciamento, onde foi ovacionado, cumprimentou apoiadores e abraçou e foi fotografado pelas pessoas.

 

 

 

ACM Neto sai fortalecido politicamente do ato de inauguração do Aeroporto em Vitória da Conquista

 

Da Redação

 

O presidente nacional do Democratas, prefeito de Salvador Antônio Carlos Magalhães Neto, mereceu atenção especial do presidente Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR.

O presidente nacional do Democratas, prefeito de Salvador Antônio Carlos Magalhães Neto, foi quem mais se beneficiou da queda de braços entre o presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PSL) e o governador da Bahia, Rui Costa dos Santos (PT). O jovem prefeito de Salvador, candidatíssimo à disputa pelo Palácio de Ondina em 2020, tornou-se uma das principais estrelas da solenidade em Vitória da Conquista, merecendo afagos do presidente Jair Bolsonaro, que sinalizou, ao se referir ao democrata, que deseja, um dia, que ACM Neto ocupe a presidência da República.

“Conheci o velho ACM [ex-governador da Bahia, ex-ministro de Estado e ex-senador da República Antônio Carlos Peixoto de Magalhães] no final dos anos 80, quando eu era vereador no Rio de Janeiro. Homem forte, combativo, leal e preocupado com seu povo da Bahia, deixou bons frutos. Lá na frente, se Deus quiser, você [ACM Neto] ocupará um dia a honrosa cadeira que ocupo”, apontou o presidente Jair Bolsonaro.

Bem ao seu estilo, escolhendo as palavras e de forma enfática, para uma plateia composta majoritariamente por políticos e empresários, o presidente nacional do Democratas e prefeito de Salvador, ACM Neto destacou a generosidade do povo baiano, elogiou a postura do presidente Jair Bolsonaro e alfinetou o governador Rui Costa (PT), lembrando, inclusive, que teria tido participação na mobilização para viabilizar os investimentos para construção do Aeroporto de Vitória da Conquista.

“Vejo, presidente, nos últimos dias, instaurar-se uma polêmica absolutamente desnecessária. Quero parabenizar a postura do senhor, que disse claramente que essa obra não é do político A ou do político B, do partido A ou do partido B, essa obra é do povo”, pontuou ACM Neto, acrescentando que a inauguração do equipamento realiza “um sonho da população de Vitória da Conquista”.

O democrata lembrou que participou da mobilização para viabilização dos investimentos necessários para início das obras, tendo seu pai, então senador da República Antônio Carlos Magalhães Júnior, atendendo a um pedido seu, que era deputado federal, apresentado Emenda ao Orçamento Geral da União que, segundo revelou, “infelizmente não foi atendida pela então presidente da República [Dilma Rousseff, PT]”, mas teria sido o pontapé inicial para que a obra pudesse ter saído do papel e se tornado realidade. E repetiu uma frase dita dias antes, quando destacou que era saudável reconhecer o esforço de todos. “Essa obra [Aeroporto Glauber Rocha] teve o empenho de todos. Não se pode dizer que só um lado [partido político] tem a paternidade”.

 

 

Por discordar do cerimonial e de “agressões ao povo nordestino”, Rui Costa não participou da inauguração do Aeroporto Glauber Rocha

 

Da Redação

 

Em mensagem nas redes sociais, o governador Rui Costa (PT) anunciou sua decisão de não participar da solenidade de inauguração do Aeroporto de Vitória da Conquista. Foto: Divulgação.

A possibilidade do governador não participar do ato oficial de inauguração do Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista, que já havia sido assunto no último dia 18, quando a pretexto de fiscalizar a obra, acompanhado de secretários e aliados políticos, Rui Costa (PT) promoveu um ato no saguão do Terminal de Passageiros, foi oficializada na véspera da solenidade.

Nos dias que se seguiram, importantes lideranças do Partido dos Trabalhadores, entre os quais o líder da bancada na Assembleia Legislativa do Estado, deputado estadual Rosemberg Evangelista Pinto, defenderam o boicote do governador à inauguração do Aeroporto em Vitória da Conquista, argumentando que grupos simpáticos ao presidente da República e ao prefeito do município estariam se organizando para vaiar Rui Costa durante a solenidade.

O governador acabou confirmando os boatos ao anunciar oficialmente, em vídeo publicado nas redes sociais, sua decisão de não participar do ato de inauguração do Aeroporto, argumentando que o evento, [marcado para a manhã seguinte] teria se transformado em “uma convenção político-partidária”.

De acordo com Rui Costa, a medida anunciada [pelo cerimonial] que excluía a participação do povo, promovendo uma solenidade restrita “a poucas pessoas, escolhidas a dedo como se fosse uma convenção político-partidária”, estaria em desacordo com o que pensa.

O governador fez questão, na mensagem, de destacar a importância de todos os trabalhadores que se dedicaram por muitos anos na construção do equipamento e reconheceu o papel dos ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB); do ex-governador a atual senador da República Jaques Wagner (PT/BA); e do ex-secretário de Estado de Infraestrutura de Transporte, Energia e Comunicação da Bahia, atual senador da República Otto Alencar (PSD/BA), para que a obra pudesse ter sido viabilizada e concluída.

Enfatizou também, ao destacar uma frase dita pelo presidente da República ao ministro de Estado da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante encontro com jornalistas estrangeiros que cobrem o Palácio do Planalto, na qual tratava pejorativamente os governadores nordestinos, citando nominalmente o comunista Flávio Dino de Castro e Costa e o socialista João Azevedo Lins Filho, do Maranhão e da Paraíba, respectivamente, que “… O governador da Paraíba é pior que esse do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”, conforme relato de um correspondente estrangeiro que participou do evento, que o presidente da República teria confundido educação com covardia.

“Exercitando a boa educação que aprendi, convidei o Governo Federal a ser fazer presente no ato de inauguração, nesta grande festa. Infelizmente, confundiram a boa educação com covardia e, desde então, temos presenciado agressões ao povo do Nordeste e ao povo da Bahia”, enfatizou Costa.

No final de seu pronunciamento, na mensagem postada nas redes sociais, o governador deu sinais de que já estaria, quarenta e dois meses antes, dando a largada na campanha para sucessão presidencial, ao afirmar, textualmente, ainda sugerindo os motivos pelos quais não participaria da inauguração do Aeroporto em Vitória da Conquista, “… Quero pedir a Deus e ao Senhor do Bonfim que continuem iluminando meus passos, me dando serenidade e saúde para que eu continue trabalhando pelo povo da Bahia, pelo povo do Nordeste e pelo povo brasileiro. Que Deus nos abençoe”.

 

 

Governador desautoriza presença da PM na segurança do evento e se contradiz ao justificar decisão

 

Da Redação

 

Formalizada sua decisão de não comparecer ao ato inaugural em Vitória da Conquista, posicionamento que foi aplaudido e acompanhado pelas lideranças políticas alinhadas ao Governo do Estado, inclusive pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Nelson de Sousa Leal (PP), o governador Rui Costa dos Santos (PT) cometeu um ato falho, grave na opinião de importantes analistas políticos, ao determinar que o efetivo da Polícia Militar do Estado da Bahia em Vitória da Conquista não participasse da segurança da cerimônia de inauguração do Aeroporto Glauber Rocha, mesmo ciente de que haveriam no local grupos simpáticos ao presidente da República e lideranças de movimentos sociais e sindicais que anunciavam previamente a disposição de protestar contra o presidente e ações do Governo Federal.

Temerária, a postura do governador contradisse a justificativa que deu para desautorizar a participação da Polícia Militar na segurança do evento. Em entrevista à Rádio Metrópoles, de Salvador, na manhã do dia 23, Rui Costa disse que o evento [inauguração do Aeroporto] era “exclusivamente federal”, portanto, “as forças federais que cuidem da segurança do presidente”.

O governador, que se negou a participar alegando que o ato estaria reservado para manifestações político-partidárias, portanto, no seu entendimento, em um ambiente hostil para os adversários político do presidente da República, se contradisse ao afirmar, na entrevista à Rádio Metrópoles, que “(…) Quem é governante tem que enfrentar aplausos, beijos, selfies, mas também tem que ter o ônus de, às vezes, enfrentar protestos. Isso faz parte da democracia”, ponderou Costa.

 

 

Guilherme Menezes é lembrado e sai fortalecido do embate entre o governador e o presidente

 

Da Redação

 

A postura republicana do petista Guilherme Menezes (PT), enquanto prefeito de Vitória da Conquista, foi destacada por adversários políticos para criticar a postura do governador Rui Costa. Foto: Reprodução/TV Uesb.

Uma das mais respeitadas e importantes lideranças da Bahia do Partido dos Trabalhadores, o ex-deputado federal e ex-prefeito de Vitória da Conquista, médico Guilherme Menezes de Andrade, foi lembrado por lideranças políticas conquistenses que militam na oposição ao Governo do Estado durante o ato de inauguração do Aeroporto Glauber Rocha.

Ausente da solenidade, certamente por não ter sido convidado, o ex-prefeito que é um dos nomes mais fortes para representar o PT na disputa pela Prefeitura de Vitória da Conquista em 2020, foi citado por um importante membro da atual Administração Municipal. Ouvido por telefone e solicitando que não tivesse sua identidade revelada, o político democrata criticou o governador Rui Costa pela ausência, lamentando não “haver mais ‘Guilhermes Menezes’ no cenário político”.

Segundo ele, o petista, então prefeito de Vitória da Conquista, cumpria com elegância e responsabilidade os protocolos e a liturgia do cargo. “Adversário ferrenho do ex-governador e ex-senador Antônio Carlos Magalhães, o petista Guilherme Menezes, durante seus dois mandatos à frente da Prefeitura de Vitória da Conquista, toda vez que o município era visitado por seu desafeto e/ou pelo governador do Estado [Paulo Souto, César Borges e o então carlista Otto Alencar], ia para o Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, acompanhado de seus principais assessores, ignorava as manifestações dos oposicionistas, fazia questão de se antecipar, cumprimentar e dar as boas-vindas ao senador ou ao governador e comitiva, retirando-se em seguida, sempre sem falar com a imprensa, possivelmente para a sede da Prefeitura. Esse é um exemplo que o governador deveria seguir. Por isso, Guilherme Menezes era e ainda é respeitado”, ponderou.

A reportagem do JS tentou, sem sucesso, ouvir o ex-prefeito Guilherme Menezes, para saber a opinião dele em relação ao posicionamento adotado pelo governador e para que pudesse comentar a manifestação elogiosa de um adversário na política local.

 

Filha do homenageado critica presidente e cancela presença na inauguração do Aeroporto

 

Por Gabriela Couto

 

Cineasta e atriz Paloma Rocha. Foto: Gustavo Stephan/Revista Época.

A filha do conquistense Glauber de Andrade Rocha, que empresta o nome ao Aeroporto de Vitória da Conquista, a também cineasta e atriz Paloma Rocha, em sua página nas redes sociais, ainda no dia 20, anunciou que não participaria da solenidade de inauguração do equipamento.

“Quero esclarecer que repudio o ato do presidente Bolsonaro, pois considero um oportunismo político com o uso indevido do nome de meu pai”, escreveu a cineasta, possivelmente referindo-se à participação do chefe de Estado na solenidade de inauguração em Vitória da Conquista.

A cineasta também fez referência às declarações do presidente da República relacionadas à produção cinematográfica nacional, que destacou refletir, em sua opinião, “um golpe contra a cultura e o cinema brasileiro, que se encontram ameaçados pela censura e pela extinção da Ancine [Agência Nacional do Cinema, órgão de fomento, regulação e fiscalização do mercado do cinema e do audiovisual no Brasil, vinculado ao Ministério da Cidadania]”.

 

 

Protestos marcam inauguração do Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista

 

Por Gabriela Couto

 

Cerca de 250 vanzeiros protestaram contra medida aprovada pelo presidente da República que estaria restringindo a atuação dos profissionais. Foto: Blog do Rodrigo Ferraz.

Embora a maioria do público que marcou presença na área externa do Aeroporto Glauber Rocha tenha sido formada por apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), sindicatos, movimentos sociais e entidades de classe também estiveram presente para protestar contra políticas públicas da Educação dos três níveis de Governo; contra a reforma da Previdência Social e contra a Artigo 256 que alterou o Código Nacional de Trânsito.

Cerca de 250 motoristas filiados a Cooperativas de Transporte Alternativo que atuam em Vitória da Conquista e microrregião (vanzeiros), se posicionaram nas imediações do novo Aeroporto protestando contra o presidente da República que sancionou a alteração no Código Brasileiro de Trânsito, endurecendo as punições ao transporte escolar e transporte remunerado não autorizado.

Já representantes da Associação de Docentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Adusb), se posicionaram na área reservada ao público e através de seus dirigentes, discursaram contra os cortes de verbas da Educação Superior promovidos pelos Governos Jair Bolsonaro e Rui Costa.

Protestando contra os cortes de recursos para a Educação, em favor da Educação Pública e contra a reforma da Previdência Social, marcaram presença na inauguração do Aeroporto Glauber Rocha representantes do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (Simmp) e de movimentos sociais.

Os protestos já haviam sido encerrados quando o presidente da República dirigiu-se à área externa para fazer contato com os populares que o aguardavam.

 

 

Com capacidade para atender 500 mil passageiros/ano, Aeroporto Glauber Rocha inicia operações comerciais

 

 

Por Gabriela Couto

 

Maior obra da aviação regional do Brasil, conforme destacou o ministro de Estado da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista, inaugurado pelo presidente da República no dia 23, começa as operações comercias dois dias depois com capacidade para receber aeronaves a jato de grande porte. Localizado às margens de Rodovia BR-116, distante dez quilômetros do centro de Vitória da Conquista, o Aeroporto Glauber Rocha possui pista de pouso e decolagem com 2,1 mil metros de comprimento e 45 metros de largura. Construído em uma área de 6,1 milhões de metros quadrados, a estrutura do equipamento inclui pátio para aeronaves, taxiway, rampa de equipamentos, subestação de energia, balizamento noturno, acessos viários internos e seção contra incêndio. A área total do terminal de passageiros é de 3,5 mil metros quadrados.

Na obra foram investidos cerca de R$ 105,8 milhões, dos quais R$ 75 milhões oriundos do Governo Federal e R$ 31 milhões do Governo do Estado.

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