O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, se reuniu por videoconferência com representantes de setores produtivos da Bahia, nesta segunda-feira (14), e pediu engajamento do empresariado em favor da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol)
Por Ascom/Ministério da Infraestrutura
“Costumo dizer que a maior força ativa para mudar as coisas no país está na iniciativa privada. Governo nenhum age por conta própria, mas por provocação. Já colocamos a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) como um dos projetos mais importantes do Brasil e, sem dúvida, o mais importante da Bahia. Cabe agora à sociedade baiana mostrar engajamento e se mobilizar ao nosso lado em favor da ferrovia”, afirmou o ministro durante o encontro, que contou com representantes da Associação Comercial da Bahia (ACB), Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Rede Nacional de Pesquisa, Sindicato das Indústrias Extrativas de Minerais Metálicos no Estado da Bahia (Sindimiba), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).
A intenção é aproximar partes interessadas da sociedade da baiana do plano de trabalho do Ministério da Infraestrutura para o estado, além do diálogo que está sendo feito com o Tribunal de Contas da União, com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e demais órgãos de fiscalização e controle.
“O trecho 1, de Ilhéus a Caetité, já está no TCU e assim que sair já publicamos o edital para o leilão. Já temos o trecho 2, até Barreiras, em execução e recentemente colocamos o Exército em um dos lotes. Também estamos viabilizando a compra de trilhos com o investimento cruzado proveniente da outorga da renovação da Ferrovia Vitória-Minas. E além disso já começamos o planejamento para o trecho 3, que vai ligar a FIOL à Norte-Sul, buscando associar o investimento à renovação da Ferrovia Centro-Atlântica”, explicou Tarcísio.
Durante o encontro, também foi atualizado aos representantes o trabalho que tem sido feito de duplicação de trechos das BR-101 e 116, a recuperação de rodovias importantes para o agronegócio como a BR-235 e BR-030, e o andamento do processo de caducidade da concessão da Via Bahia nas BRs 324 e 116.
Benefícios – Além de gerar 1.200 empregos, entre os benefícios esperados com a ferrovia, estão a redução dos custos de transporte de grãos, álcool e minérios destinados aos mercados interno e externo; a ampliação da produção agroindustrial da região; e a interligação dos estados de Tocantins, Maranhão, Goiás e Bahia aos portos de Ilhéus/BA e Itaqui/MA.