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Embasa detalha histórico do sistema de abastecimento de água no Legislativo conquistense

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A Superintendente de Operação da Região Sul da Embasa, Polyanna Duarte, agradeceu à Câmara Municipal de Vitória da Conquista por promover a discussão sobre a crise hídrica enfrentada pela cidade através da sessão especial ocorrida na quarta-feira, 22. “Agradeço a iniciativa da Câmara. Diante da dificuldade, quanto mais a comunicação acontecer, de forma mais fácil conseguimos lidar com as dificuldades”, disse a representante da empresa.

Em sua explanação, que durou cerca de 30 minutos, a superintendente detalhou o histórico recente do sistema de abastecimento hídrico de Vitória da Conquista. De acordo com ela, a Embasa é responsável pelo abastecimento de água de 310 mil habitantes de Vitória da Conquista e desde 2011 a empresa tem feito manobras para evitar o desabastecimento da cidade.

Desde lá, segundo Polyanna estão sendo exigidas ações da Embasa para que não falte água para os conquistenses como foi o caso do racionamento em 2013. Em 2014, ela apontou, houve manobras em algumas áreas da cidade e foi dado início à operação no Rio Catolé para aumentar a oferta hídrica. Em 2016 alguns equipamentos precisaram ser desligado devido à redução da vazão. A oferta de água do Rio Catolé foi reduzida em 40% e a Barragem Água Fria II está no seu nível mais baixo já registrado, com apenas 32% da sua capacidade de armazenamento.

Para tentar minimizar o problema, a Embasa acionou o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgão responsável pela fiscalização e autuação nas questões referentes à captação ilegal de água, realizou melhorias na captação e distribuição da água, realizou a automação da captação de água no Rio Catolé, reduziu o consumo de água na cidade em 37% através do racionamento, realizou campanha publicitária de incentivo ao consumo racional de água e contratou 10 carros pipas para atender à população.

Ela reconheceu que o racionamento por si só não resolve o problema. “O racionamento é uma etapa das ações que a gente precisa adotar”, disse. Polyanna explicou que já está sendo instalado um equipamento que irá aumentar em cerca de 30% a captação de água do Rio Catolé. “A nossa intenção é que a gente vá preservar ainda mais a Barragem de Água Fria”, explicou. Outra ação que a superintendente disse já estar em curso é a transposição de água do Rio Gaviãozinho para o Catolé que deverá custar cerca de R$ 4 mi. “Isso não é um projeto fácil. É uma ação que precisamos fazer pra que a gente garanta e tenha segurança de que não vai ter nenhum problema no abastecimento de Vitória da Conquista”. A previsão é de que a obra dure cerca de cinco meses.

A Barragem do Catolé, apontada por Polyanna como solução definitiva, tem um projeto de construção com duração de 36 meses (três anos) e um custo de cerca de R$ 162 mi.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744