Edital é voltado para 14 órgãos, como AGU, IBGE, Funai, Incra, Inep e uma série de ministérios
Por Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
As inscrições vão de 19 de janeiro a 9 de fevereiro e a prova será em 5 de maio
Das 6.640 vagas anunciadas em 21 instituições nesta quarta-feira (10/1) pelo Governo Federal no Concurso Público Nacional Unificado, 1.748 (26,3%) estão no chamado Bloco 7, batizado de Gestão Governamental e Administração Pública. O edital publicado em edição extra do Diário Oficial da União contempla 14 órgãos federais e todas as vagas são para profissionais com curso superior concluído.
INCRA — O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) concentra o maior número de vagas. São 369, divididas entre postos para analistas administrativos (131) e analista em reforma e desenvolvimento agrário (238). Desse total, 21 são para profissionais da área de contabilidade, oito para comunicação social e as demais para formação em qualquer área do conhecimento. A jornada é de 40 horas e as vagas são para atuação em diversas capitais e cidades brasileiras.
AGU — A Advocacia Geral da União reúne outras 302 vagas, para cargos em especialidades como administração (154), contabilidade (47), comunicação social (9), arquivologia (2) e abertas para qualquer área de conhecimento do ensino superior (90). A remuneração inicial prevista para jornadas de 40 horas semanais é de R$ 6,76 mil. A atuação é nacional.
IBGE — O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela produção de alguns dos principais indicadores que pautam políticas públicas nacionais, como o Censo Demográfico, oferece 275 vagas, em campos variados, como planejamento, orçamento e gestão administrativa, contabilidade, arquivologia, comunicação social, história, publicidade e letras. A depender da vaga, a remuneração inicial para jornadas de 40 horas semanais varia entre R$ 8,4 mil e R$ 9,25 mil. A maioria das vagas é para atuar no Rio de Janeiro.
INEP — Outra instituição com vocação para produção de dados que dão suporte a políticas públicas, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferece 20 vagas no eixo do edital número sete, para qualquer área do conhecimento. O salário inicial é de R$ 7,9 mil para jornada de trabalho de 40 horas semanais e atuação em Brasília.
FUNAI — Em fase de reconstrução de seu quadro funcional, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) vai contratar 55 especialistas em indigenismo no bloco de Gestão Governamental e Administração Pública. As vagas são para profissionais da área de administração (26), arquivologia (1), biblioteconomia (6), comunicação social (10) e contabilidade (12). A remuneração inicial é de R$ 6,5 mil para jornada de 40 horas semanais. O local de trabalho poderá ser em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) ou cidades da Amazônia Legal ou de Mato Grosso do Sul.
ESPLANADA — As outras vagas do edital nº 7 são para atuação nos ministérios da Cultura, da Gestão e Inovação, da Justiça e Segurança Pública, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, da Saúde e do Planejamento e Orçamento. Há oportunidades para profissionais de comunicação, administração, economia, estatística, contabilidade, arquivologia e biblioteconomia, além de muitas vagas para qualquer área do conhecimento. A remuneração inicial para a maioria dos cargos é de R$ 5,4 mil para jornadas de 40 horas e atuação em Brasília. A exceção é o cargo de especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ministério do Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. São 80 vagas com salário inicial de R$ 20,9 mil e atuação também na capital federal.
INSCRIÇÕES — As inscrições vão de 19 de janeiro até 9 de fevereiro e a realização da prova será em 5 de maio. A previsão é de mais de 3 milhões de inscritos.
TAXA — A taxa de inscrição é de R$ 60 para vagas de nível médio e de R$ 90 para nível superior. Estão isentos candidatos que integram o Cadastro Único para Programas Sociais, quem cursa ou cursou faculdade pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e os que realizaram transplante de medula óssea.
COMO FAZER — Para se inscrever, o candidato deve acessar sua conta na plataforma Gov.br. Em seguida, é necessário preencher os formulários e anexar os documentos exigidos. No momento da inscrição, o candidato vai escolher um dos oito blocos temáticos.
COTAS — O CPNU tem percentuais reservados para cotas específicas: 5% do total de vagas de cada um dos cargos a candidatos com deficiência e 20% a candidatos negros, além de 30% das vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para candidatos de origem indígena.
UMA PARA TODOS — As vagas do Concurso Nacional Unificado são divididas em oito blocos temáticos, com oportunidades para candidatos de nível médio e superior. Uma única inscrição vale para concorrer a um posto em mais de um órgão, desde que dentro do mesmo bloco temático. Ao concorrer a mais de um cargo, o candidato deve classificar as vagas de interesse por ordem de preferência para definir a prioridade em uma possível chamada, que será baseada na nota alcançada. A inspiração para o modelo do concurso unificado é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que já esteve em 1.727 municípios com aproximadamente 5,1 milhões de inscritos. O CPNU conta com a participação ativa dos órgãos de controle desde o lançamento do certame.
220 CIDADES — As provas serão aplicadas simultaneamente em 220 cidades de todo o Brasil. Após a divulgação de lista anterior com 217 municípios, foram incluídas mais três cidades solicitadas pela sociedade: Santos (SP), Petrópolis (RJ) e Blumenau (SC). Com isso, 94,6% da população do país esta a até 100 km de um local de prova. Ao todo, estão previstos 5.141 locais de aplicação.
“Vai aumentar a capilaridade, vai chegar em locais que nunca tiveram prova de um concurso público federal. É um processo de mudar a cara do Estado, reforçando as nossas iniciativas de democratização, de maior diversidade, de garantir um Estado que seja realmente a cara da população”, afirmou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
DOIS TURNOS — O exame será dividido em dois turnos no mesmo dia, com questões objetivas e dissertativas. A divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redações será no dia 3 de junho. Os resultados finais serão anunciados em 30 de julho. Em 5 de agosto terá início a etapa de convocação para posse e cursos de formação.