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Energia Solar Própria no Brasil Supera 22,5 Gigawatts e Suplanta Maior Usina do Mundo

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Por Thiago Nassa/Imprensa

Essa tecnologia já está proporcionando economia e sustentabilidade ambiental para mais de 2,9 milhões de unidades consumidoras, evidenciando o potencial de crescimento do setor e sua capacidade de impactar um número ainda maior de usuários que buscam economia e geração de energia própria

Em julho de 2023, a energia solar atingiu uma marca significativa no Brasil, ultrapassando a potência de 22,5 gigawatts (GW) de capacidade instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos, de acordo com o mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Essa potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos supera até mesmo a da renomada usina hidrelétrica de Três Gargantas, na China, que é considerada a maior do mundo.

A ABSOLAR destaca que, apesar das quase 100 milhões de unidades consumidoras existentes no país, apenas cerca de 2 milhões possuem sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede. Essa tecnologia já está proporcionando economia e sustentabilidade ambiental para mais de 2,9 milhões de unidades consumidoras, evidenciando o potencial de crescimento do setor e sua capacidade de impactar um número ainda maior de usuários que buscam economia e geração de energia própria. Desde 2012, o segmento atraiu mais de R$ 113,8 bilhões em novos investimentos, gerando mais de 675 mil empregos acumulados ao longo desse período, distribuídos em todas as regiões do Brasil, além de uma arrecadação de R$ 30 bilhões em tributos.

A energia solar fotovoltaica já se encontra presente em 5.529 municípios e abrange todos os estados brasileiros. Tatiana Fischer, diretora de marketing da Aldo Solar, uma distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, ressalta que o crescimento da geração distribuída no Brasil não apenas estimula a indústria nacional e a geração de empregos, mas também proporciona uma renda adicional para os brasileiros que investem em sistemas fotovoltaicos. Ela enfatiza que a economia familiar ou a redução de custos para pequenas e médias empresas é gerada mensalmente para o cliente a partir do momento em que ocorre o “payback” do sistema.

As expectativas para o segundo semestre são de um crescimento contínuo do setor solar no Brasil. A energia fotovoltaica ainda é um investimento promissor tanto para consumidores residenciais quanto para pequenas e médias empresas, além de ser atrativa para investidores internacionais que enxergam o potencial de expansão desse mercado no Brasil, destaca a diretora da Aldo Solar.

Santiago Gonzalez, CEO da Amara Net Zero, uma empresa dedicada à energia sustentável e à transição energética, ressalta a incrível capacidade da energia solar em transformar o mundo, beneficiando tanto as pessoas quanto o planeta. Ao adotar a energia solar e produzir sua própria energia limpa, além da economia de custos em relação à energia adquirida das distribuidoras, reduzimos a necessidade de utilizar combustíveis fósseis, o que contribui para a diminuição das emissões de carbono que impactam negativamente o meio ambiente e exacerbam as mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global.

Santiago enfatiza que a luta contra o aquecimento global é um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade e que a Transição Energética e a meta de alcançar a neutralidade de carbono (NET ZERO) são fundamentais para oferecer às futuras gerações um legado de preservação do meio ambiente.

Foto de Capa: Reprodução/Internet

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 745