Você conhece alguém que fica enjoado e algumas vezes até chega a vomitar quando entra em um barco, navio ou mesmo quando viaja de carro? Isso pode ser Cinetose! Nesta edição do Dr. Ajuda, o Dr. Danilo Martin dará mais detalhes sobre o assunto
Por: Agência Brasil 61
Você conhece alguém que fica enjoado e algumas vezes até chega a vomitar quando entra em um barco, navio ou mesmo quando viaja de carro? Isso pode ser Cinetose.
Cinetose: 8 sintomas relacionados
- náusea que também chamamos de enjôo
- sudorese fria (você fica suando, mas a pele fica gelada ao invés de quente)
- palidez da pele
- tontura
- fadiga ou fraqueza – muitas pessoas falam que as pernas parecem mais fracas
- dor de cabeça
- salivação excessiva
- vômitos.
No caso da cinetose, esses sintomas surgem mais frequentemente quando estamos dentro de veículos em movimento como automóveis, barcos, ônibus, trens e aviões. Mas pode acontecer também em elevadores, esteiras de corrida, brinquedos no parque de diversão, cinemas 3D dentre outros.
Além disso é comum o problema piorar quando você começa a ler algum papel no banco de trás do carro ou mexe no celular durante uma viagem, senta-se de costas para o sentido no metrô….
Uma outra característica é que esses sintomas uma vez começados podem persistir por mais tempo mesmo que o movimento tenha acabado. Ou seja, mesmo saindo do carro ou do barco você ainda pode continuar enjoado por horas.
Os mecanismos que causam o surgimento da cinetose ainda não são completamente conhecidos, ou seja, a medicina ainda não sabe a causa exata do problema e possivelmente existe mais de uma causa envolvida, seja multifatorial.
O diagnóstico é clínico, ou seja, é feito através da sua história mais exame físico realizados durante a consulta médica. Quanto a cura, é difícil falarmos em cura para cinetose justamente por não entendermos completamente os mecanismos pelos quais ela acontece.
A boa notícia é que de maneira geral a intensidade dos sintomas tende a diminuir conforme a pessoa fica mais velha.
Foto da capa: Dr. Ajuda. Reprodução/YouTube