reinvento uma canção.
Pingo em teu corpo
amores.
Tela farta de desejos,
escorrego pelo sonho
faço festa em teu altar.
Beijo ter corpo bonito,
arquitetado pelos deuses,
e entre sombras
eu me esquivo
e te quero mais.
Enquanto ficas
de olhos fechados
vivo teu amanhecer!
Durmo e acordo contigo.
Sou teu porto,
teu abrigo,
tua praga,
teu castigo.
Eu te faço mais amor
mesmo negando-te,
sufocando-me,
traindo-nos.
A gente se entrega
em cada frase;
se acumplicia
em cada som;
a gente se veste de cor,
se embriaga de sonho
e se acha… só.