Estratégias de reaproveitamento de materiais minimizam impacto ambiental e reduzem dependência de fornecedores externos
Por Comunicação/Compliance
A crescente escassez global de cobre está lançando sombras sobre a indústria brasileira, à medida que a oferta desse metal essencial enfrenta dificuldades em acompanhar a demanda em crescimento. Especialistas de empresas de consultoria internacional preveem que até 2031, a oferta de cobre deverá crescer a um ritmo mais lento em comparação com a demanda, gerando impactos na cadeia de suprimentos e nos preços, com aumento dos custos industriais.
O cobre, valorizado por suas propriedades de alta condutividade térmica e elétrica, maleabilidade, ductilidade e brilho metálico, é fundamental na fabricação de produtos eletrônicos, elétricos, tubulações e ferramentas. A demanda crescente por cobre é alimentada, em parte, pelas transformações no sistema energético global. A transição para fontes de energia limpa requer a produção de equipamentos elétricos, como painéis solares e carros elétricos, que dependem do cobre em suas estruturas.
De acordo com a consultoria S&P Global, a demanda global de cobre em 2023 alcançará 26,3 milhões de toneladas, praticamente empatada com a oferta de 26,4 milhões. No entanto, a McKinsey estima uma demanda de 36,6 milhões de toneladas até 2031, enquanto a oferta ficaria em apenas 30,1 milhões.
Maria Antonietta Cervetto, CEO da Cecil, observa que essa abordagem visa reduzir o impacto ambiental e diminuir os custos de processamento e produção. Ela enfatiza que essa estratégia se mostra particularmente acertada em momentos de escassez, quando os preços do cobre tendem a subir.
A alinhamento da Cecil com a Agenda de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) a levou a reciclar grande parte do cobre usado em sua produção. A companhia também realiza a captura de óxidos provenientes dos processos de fundição de cobre e latão, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e fornecendo matéria-prima para outras indústrias.
Além de suas iniciativas ambientais, Maria Antonietta destaca a preocupação da empresa com inclusão social e diversidade, assim como seu apoio a entidades beneficentes nas comunidades onde possui fábricas.