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Escola da Comunidade Quilombola de Sambaíba celebra o 13 de maio

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Por Direcom PMC

A Escola Municipal Vinte e Cinco de Dezembro, localizada na Comunidade Quilombola de Sambaíba, a aproximadamente 80 km da sede de Caetité, celebrou o 13 de Maio com a culminância do projeto 13 Livre. A data marca o aniversário da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil no ano de 1888. Em 2018 completam 130 anos do fim da escravidão oficial no país.

O evento realizado na última sexta-feira (11/05), teve como tema “Ser quilombola: desafios e perspectivas”, reuniu alunos, pais de alunos e a comunidade em geral, que acompanharam: uma palestra com a Professora de História da Universidade do Estado da Bahia, Profª Drª Luciana Oliveira, além de apresentação de cordel, de dança com Letícia Figueiredo e demais apresentações feitas por alunos da escola.

O Professor Genilton Gordo Magalhães, diretor da escola, lembrou que o evento vem sendo realizado desde 2014 pela comunidade escolar, por incentivo da Professora Rosemária Juazeiro, ex secretária municipal de Educação, e representa a luta das comunidades quilombolas pelos seus direitos. “Nós fazemos esse projeto para que as crianças entendam sobre o 13 Livre e que a luta do passado é a luta atual por direitos. É um projeto que realizamos na escola desde o início do ano letivo e agora encerramos com a culminância em um evento pra toda comunidade”, explicou Genilton.

Para a coordenadora pedagógica Rosângela Aguiar, o Projeto 13 Livre propõe aos professores e alunos da unidade escolar dinamizar suas atividades através dos estudos relacionados sobre a nova visão da cultura afro brasileira. “Trabalhamos, portanto, com os estudantes um pouco sobre esse contexto histórico, a valorização da história dos povos africanos e da sua cultura, na construção histórica e cultural brasileira”, enfatizou.

A secretária municipal de Educação, a Professora Iamara Junqueira, esteve presente ao evento e lembrou a importância pedagógica para os alunos e a dimensão social para a comunidade. “O 13 Livre proporciona uma reflexão sobre as conquistas, desafios e as perspectivas, bem como, rememorar uma história de lutas. Essa contribuição é fundamental para a escola e para a comunidade no sentido do resgate da cultura e pela reivindicação de políticas que venham melhorar a vida dos moradores da comunidade”, ressaltou.


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