Estrategistas fizeram simulações considerando aporte único ou mensal de R$ 50, R$ 100, R$ 250, R$ 500 ou R$ 1 mil, por até 20 anos
Por: Kauê Diniz/Assessoria de Imprensa Santander Nordeste/Norte/Espírito Santo
São Paulo, abril de 2022 – NOTA DE IMPRENSA
A partir de 20 de abril, trabalhadores de todo o Brasil poderão sacar até R$ 1 mil do Fundo Garantidor do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo especialistas do Santander Brasil, como este montante não fazia parte do orçamento de quem vai receber, pode ser uma oportunidade para começar a investir.
Segundo Leonardo Siqueira, superintendente de Investimentos do Santander Brasil, a primeira coisa a fazer é definir um objetivo para os recursos. “O trabalhador precisa enxergar esse dinheiro como aquele esquecido em uma roupa que, quando encontrado inesperadamente, merece um ótimo destino”, diz o executivo.
Para quem tem uma meta de curto prazo, como uma viagem, um intercâmbio ou até mesmo a troca de um carro, Siqueira indica aplicações mais conservadoras e líquidas, ou seja, que permitem o saque imediato. Entre as opções disponíveis aos clientes estão os fundos de investimento atrelados ao CDI, CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) e até a poupança. “Mentalize seus objetivos. E lembre-se que dinheiro esquecido não rende”, afirma.
Investir no longo prazo
Para Arley Junior, estrategista de Investimentos do Santander Brasil, como este dinheiro não estava sendo considerado no orçamento, pode representar o pontapé inicial para investimentos de longo prazo, como um plano de previdência privada. “Muitas vezes, o dinheiro que ‘sobra’ acaba sendo utilizado imediatamente, sem ser considerado para investimentos de longo prazo. Ao usá-lo, a satisfação do consumidor é instantânea, e é fácil imaginar o porquê deste impulso de gastar o recurso. Investir no longo prazo não traz essa sensação, mas possibilitará mais conforto no futuro. Afinal, dinheiro é meio e não fim”, diz.
Os recursos aplicados no FGTS rendem 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR) que, normalmente, é perto de zero. Portanto, o montante que estará disponível para saque – R$ 1 mil – rende algo em torno de R$ 30 em um ano. Em um plano de previdência, por exemplo, considerando uma taxa de juros de 7% ao ano, em cinco anos a pessoa terá acumulado R$ 1.402; em 20 anos, os mesmos R$ 1 mil somarão R$ 3.869,68.
Para ajudar as pessoas que pretendem investir os recursos do FGTS em um plano de previdência, os estrategistas do Santander fizeram uma simulação considerando dois cenários: a) aplicação única e b) aportes mensais para os valores de R$ 50, R$ 100, R$ 250, R$ 500 ou R$ 1 mil, investidos por 5, 10, 15 ou 20 anos. A simulação considera uma taxa de juros de longo prazo de 7% ao ano.