Outro dia, recebi, em inglês, uma frase afirmando o seguinte: “As agências de checagem surgiram quando a verdade começou a aparecer”. Particularmente muito interessadas, elas negarão isso enfaticamente.
Recebo, agora reportagem referente a uma entrevista da premiada jornalista Sharyl Attkinson, cinco vezes agraciada com o Emmy Award (grande premiação artística e técnica da TV americana). Da entrevista, concedida à EpochTV, destaco o seguinte parágrafo: “Praticamente todos os meios de comunicação, se podem ser cooptados, foram cooptados por algum grupo; agências de checagem não são diferentes”.
O texto reporta a coincidência de que tais agências e sua origem estejam alinhadas contra os conservadores e sejam convenientes aos esquerdistas, ou “progressistas”.
Obviamente, ao ler essa matéria cuja íntegra, em inglês, pode ser acessada aqui, fiquei pensando no Brasil. Assim como nos EUA, quando surgiram entre nós as plataformas que viabilizaram as redes sociais de relacionamento, abriram-se portas à liberdade de opinião contra a hegemonia do pensamento esquerdista nos grupos de comunicação.
Ocorreu, então, o que foi expresso na citação com que abri este texto: era preciso como disse Clinton, “sanear a comunicação”, ou “regulamentar a mídia” como diz Lula, ou “regular as plataformas” como querem tantos, incluído o TSE, ansioso por se servir das agências para estatizar verdades políticas na campanha para as eleições de outubro.
Há muito tempo, os grandes veículos de comunicação de massa, operando com número limitado de “formadores de opinião” e de “peritos” com o mesmo entendimento, formavam trincheiras contra o pluralismo e a busca esclarecida da verdade. Com as redes, criou-se um espaço caótico, contudo livre, e as opiniões fundamentadas, a boa lógica, o conservadorismo e seus autores, o liberalismo e seus autores ganharam espaço, ganharam o debate, ganharam público e derrotaram nas urnas o esquerdismo.
Contudo, as fake analysis, baseadas em lógica falsa, falsa busca da verdade, ocultação e rotulagem da divergência, persistem cotidianas nos grandes grupos de comunicação. E nunca foram objeto da atenção de checadores, embora corroam a verdade de modo mais eficiente do que fake news.
A reação formal à derrota da esquerda nas redes sociais não tardou a se fazer sentir. De uns tempos para cá, se a divergência pela direita envolve o que denominam “temas sensíveis”, os feiticeiros das plataformas, a seu próprio arbítrio, censuram e impõem sanções.
Intimidação e censura enquanto as folhinhas do calendário vão caindo no ano eleitoral de 2022.