As estações do ano já não são mais como eram, até poucos anos atrás, ou como deveriam ser. Elas não são mais definidas, por culpa unicamente de nós, por culpa do homem, do ser humano, que não soube cuidar como deveia do seu planeta, do lugar que Deus lhe deu para viver.
O inverno, que significava muito frio no sul, no sudeste e outras partes do Brasil e da América Latina, praticamente não existe mais. O calor impera de janeiro a dezembro, nos últimos tempos, mais ameno no meio do ano, por um ou dos meses, alcançando temperaturas de mais de cinquenta graus no final e no início do ano, até quase meados.
Essa indefinição de estações pode até parecer boa, se pensarmos que algumas flores e algumas árvores florescem fora de suas épocas, às vezes por mais de uma vez por ano, como é o caso do manacá-da-serra, o jacatirão de inverno. O meu floresceu tres vezes, estamos em abril e ele ainda está desabrochando uma ou outra flor. E muitos outros manacás-da-serra por aí alongaram a última florada de 2015 e deram as boas vindas ao novo ano de 2016, atravessando por ele até agora.
Mas há o outro lado: a agricultura depende das estações, das suas datas definidas para a produção de alimentos. Cada planta tem a sua época certa para ser lançada ao solo, crescer e dar frutos. Se não for plantada na época apropriada, não produz apropriadamente. Em não existindo mais as estações em seus devidos lugares, em suas épocas corretas, como plantar e esperar ter boa safra? Com a palavra os engenheiros agrônomos, que sabem bem a respeito e podem dizer se tenho razão ou não.
E, atentem, não consideramos que, com a indefinição das estações, o clima também fica maluco e sol demais ou chuva em demasia não são nada bons para a agricultura e não são bons para ninguém.
Que fizemos com o nosso meio ambiente, para desestabilizar o clima, o tempo, de tal maneira que não temos mais as estações definidas, como deveriam ser, em praticamente qualquer ponto do planeta? Estamos sofrendo as consequencias de nosso descaso, pois a Natureza é Mãe, mas não aceita ser desrespeitada o tempo todo.