Muito estranho viver
Á margem da verdade.
Iludindo-se e tentando,
Através de olhares fixos
No passado, tentar
Camuflar a verdade
Dolorida dos fatos.
A corrente nos trouxe
O caos, a violência
Machucando o coração.
Ah! Estranho!
Estranhas criaturas “cegas”
A propalar o progresso
Quando a selvageria desfila
Pelas rua enquanto,
Nuas de pudor, consciências
Tantas e mais chafurdam
Na lama viscosa do peculato.
Estranho!
Tanto e mais estranho ainda
Quando posam de bons moços
E desfilam, desavergonhados,
Crimes e mais, mais crimes.