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Estudo mostra que Pilates ajuda a controlar diabetes tipo 2 em mulheres idosas

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Além do controle da glicemia, o método também melhorou a capacidade funcional das idosas

 

Por Carol Martins

 

São Paulo, 12 de julho de 2018 – Um programa de 12 semanas de Pilates ajudou a melhorar a capacidade funcional e colaborou para melhorar o controle da glicemia (nível de glicose no sangue) em mulheres idosas. Essas foram as principais conclusões de um estudo que acaba de ser publicado noThe Journal of Strength & Conditioning Research.

Participaram do estudo mulheres com idade média de 65 anos. Elas foram divididas em dois grupos: um grupo controle, que não praticou Pilates, e o grupo do estudo, que praticou três sessões semanais, de 60 minutos de Pilates, durante 12 semanas.

Como resultado, o grupo que praticou Pilates, quando comparado ao grupo controle, apresentou melhoras na glicemia pós-prandial (medida após as refeições) e na hemoglobina glicolisada (exame que mostra a média da concentração da glicose no sangue entre 60 a 90 dias), assim como melhora na capacidade funcional.

Opinião de especialista
Não é novidade que o Pilates é benéfico para quem já passou dos 60 anos. Entretanto, este novo estudo revela mais um ótimo e importante motivo para escolher o Pilates como uma atividade física. O diabetes tipo 2 é considerado um problema de saúde pública, sendo um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, que matam por ano cerca de 300 mil pessoas no Brasil.

Segundo a fisioterapeuta e especialista em Pilates, Walkiria Brunetti, a atividade física, desde que frequente, é uma das melhores maneiras de manter os níveis de glicose adequados e isso para quem tem diabetes é ainda mais importante.

Pilates: mil e uma utilidades“Embora algumas pessoas possam pensar que o Pilates é uma atividade que está na moda, há evidências científicas cada vez mais importantes de que o método é benéfico para a saúde como um todo”, afirma Walkiria.

“Precisamos lembrar que a população brasileira está envelhecendo e doenças como o diabetes tipo 2 se tornarão cada vez mais comuns, principalmente porque temos altos índices de obesidade e sedentarismo, que são fatores de risco para o desenvolvimento da doença”, reflete a fisioterapeuta.

O envelhecimento traz consigo um maior risco de desenvolver doenças crônicas, como também de perder a capacidade funcional, ou seja, a autonomia e a independência. “Por isso, o Pilates é um dos métodos mais indicados para pessoas como mais de 60 anos e agora temos mais um excelente motivo para corroborar os benefícios da atividade e incentivar que as pessoas optem por esta modalidade”, comenta a especialista.

Adaptação e individualização
O Pilates tem algumas vantagens importantes para pessoas idosas, como sua adaptação de acordo com o grau de capacidade funcional, dores, etc. Também é um método que permite aulas individuais, mais bem assistidas e personalizadas. Lembrando que o diabetes tipo 2 também atinge pessoas mais novas, então ele também pode ajudar quem tem a doença e precisa encontrar uma maneira de controlar melhora a glicemia. Que tal a ideia?

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