Evento faz parte das ações de combate ao racismo que ocorrem durante o Novembro Negro
Por Ascom/ Secti Bahia
Com o objetivo de combater o racismo e a intolerância religiosa, bem como criar, promover e executar políticas públicas com vistas à promoção da igualdade racial, a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vai realizar, no dia 25 de novembro (quarta), a partir das 15h, pelo canal do Youtube da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), um seminário online com o tema: “Saúde da População Negra: Importância da Pesquisa e do Fomento, no combate ao Racismo Institucional”. A ação compõe uma série de atividades do Governo da Bahia, relacionados ao Novembro Negro na Década dos Afrodescendentes.
O evento vai contar com as pesquisadoras Climene Camargo, enfermeira e PhD em Sociologia da Saúde, além de professora Titular da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (Ufba), e Maria Cândida de Queiroz, gestora pública, graduada em serviço social, que implantou e coordenou o Programa Municipal de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme da Prefeitura Municipal de Salvador e foi co-fundadora da Associação Baiana das Pessoas com Doenças Falciformes (ABADFAL).
De acordo com Márcio Costa, diretor da Fapesb, esta campanha durante o mês de novembro reforça ações de igualdade racial da Fundação que são aplicadas ao longo do ano. “Na virada de 2019 para 2020, lançamos o edital Nº 005/2019 –voltado para apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e/ou Inovação em Doenças e Agravos prevalentes na População Negra e dos Povos de Comunidades Tradicionais, com ênfase em Doença Falciforme. Tendo em vista que a maioria da população de Salvador e da Bahia é negra, é de suma importância que o poder público invista em soluções voltadas para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas”, declarou.
A ação da Fapesb se enquadra na criação, promoção e execução de políticas públicas com o objetivo de gerar promoção da igualdade racial e de combate ao racismo e à intolerância religiosa no período de 2015-2024, época que marca a Década dos Afrodescendentes, estabelecido pela Organizações das Nações Unidas (ONU). A live, que terá duração de cerca de 2h, pretende ainda discutir sobre o impacto do racismo na saúde da população negra e como a pesquisa e o fomento à mesma, podem vir a contribuir neste enfrentamento.