Pesquisa recente identificou a chia como alimento rico em lipídios, fibra alimentar, compostos antioxidantes, vitaminas e minerais
Por Ascom/ Jasmine Alimentos
Um estudo de 2020 realizado no Programa de Ciências da Nutrição, na Universidade Federal de Viçosa (UFV), identificou novas funcionalidades e benefícios da farinha de chia para a saúde. Um dos pontos analisados pela pesquisa foi a potencialidade da semente em condições fisiológicas alteradas, identificando a capacidade de absorção de nutrientes, mesmo na menopausa.
Desenvolvido com o objetivo de analisar o efeito do consumo da farinha de chia na biodisponibilidade de cálcio, ferro e zinco, o estudo também identificou melhorias na saúde intestinal, nas taxas de triglicerídeos, no processo inflamatório e no estresse oxidativo, que é ocasionador de danos celulares. A análise foi realizada pelas pesquisadoras Bárbara Pereira da Silva e Hércia Stampini Duarte Martino.
Segundo a engenheira de alimentos Melissa Gomide Carpi, a chia também é conhecida por regular as taxas de colesterol sanguíneo e fortalecer o sistema imunológico. “É um alimento que possui nutrientes com efeitos protetores, funcionais e antioxidantes. A pesquisa ressalta ainda mais as múltiplas funções da chia no nosso organismo, por compor uma alimentação mais saudável, promover o bem-estar e ainda contribuir no reforço da imunidade, essencial em tempos de pandemia”, afirma a gerente de inovação de produto da Jasmine Alimentos, empresa especializada em alimentos saudáveis.
Seja no formato de grãos ou em farinha, a chia pode ser consumida em saladas ou compor receitas doces e salgadas. “Além de ser saudável, a chia é um alimento versátil, que pode ser incluído em sucos e vitaminas, ou ser encontrada em receitas prontas de biscoitos, bolos e pães, combinada com frutas e ervas, por exemplo. Outra opção é associar a chia a outras sementes, para potencializar os efeitos positivos à saúde. Um exemplo é o mix com a linhaça, formando a linchia, que é uma importante fonte vegetal de fibras e ácidos graxos poli-insaturados do tipo ômegas 3 e 6”, explica Melissa.