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Felicidade é uma consequência

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Se nós olharmos a nossa sociedade atual, existe um certo mal-estar no coração das pessoas, existe uma acelerada insatisfação. O que se percebe é que nas prateleiras das livrarias crescem o número de livros que prometem soluções e felicidade para todos. Nunca na história da humanidade se falou tanto em vida saudável e vida feliz. Por isso, tem-se a leve impressão de que o excesso de discurso sobre o tema não seja sinal de abundância, mas de ausência de felicidade, de uma busca desesperada por algum sinal da sua possível existência. Se fala tanto porque nós queremos encontrar caminhos de felicidade para um mundo que apresenta muita insatisfação e muita gente angustiada.

Felicidade não é uma meta, é uma consequência. Consequência de algo que fui e que vou fazendo. É a colheita das ações plantadas ao longo do tempo. Por isso, felicidade não se improvisa, felicidade não é simplesmente sentir-se bem, é fazer o bem, é ser ético, gosta de viver, tocar as coisas simples da vida e sentir o sabor do contentamento pela sua gratuidade. Sentir o sabor do contentamento na gratuidade. As pessoas que são felizes percebem o mundo como um lugar mais seguro, sentem mais facilidade para tomar decisões, procuram formas mais saudáveis de vida e manifestam mais satisfação e prazer em viver.

Felizes não são pessoas que não têm sofrimento, que são poupadas do sofrimento, das dificuldades, dos obstáculos; mas pessoas que conseguem ver além da própria realidade, ou dar um sentido novo e dinâmico ao cotidiano. Você é feliz? Pense nisso. Eu desejo que este ano sua vida seja verdadeiramente feliz.

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