redacao@jornaldosudoeste.com

Foram necessários 2.000 anos para que o povo aprendesse a lição

Publicado em

Há exatamente 2.018 anos, segundo a versão neo-testamentária, Pôncio Pilatos estava diante de uma situação extremamente vexatória. Sabia que o Cristo era íntegro, probo e honrado, e que nada, absolutamente nada, havia para lhe condenar à crucificação. Mas Pilatos era o tipo pusilânime — como muitos nos dias de hoje —, e não queria se indispor com o populacho da época, para não perder a sua popularidade. Então, eis que teve um “insigth”, para que a sua não fosse uma decisão contraditória e desagradável. Assim, atribuiu ao povo a deliberação que era sua, em razão da investidura do cargo que ocupava: liberta Jesus, que era querido e nada devia, ou Barrabás, que era ladrão? E, para a surpresa do covarde Pilatos, a massa apedeuta, ignorante e sem princípios preferiu Barrabás.
O relato bíblico serve-nos, obviamente, para fazermos uma analogia entre o que sucedeu há mais de vinte séculos e o que está a acontecer agora, neste sufrágio — guardadas as proporções, é claro. Sem querer aqui comparar Bolsonaro com o Messias, Jesus Cristo — até porque não cabe e nem tampouco é a nossa intenção —, a passagem do Livro Sagrado serve-nos para balizar o nosso pensamento, asseverando que o povo, na atual conjuntura, jamais vai optar pelo ladrão, como o fez outrora, em detrimento daquele que é íntegro, probo e honrado, virtudes estas favoráveis à condução de uma nação tão sofrida, vilipendiada e abandonada como o Brasil se encontra na atualidade.
No lugar de Pilatos, temos hoje a nossa consciência, fortalecida e esclarecida ante os últimos acontecimentos que levaram o “Barrabás da atualidade” à prisão, em razão dos crimes que cometeu, evidenciados através de toda uma “via crucis” que compõe um processo criminal até se chegar à sentença condenatória: inquérito, denúncia, apuração e julgamento.
É certo que intentaram contra a vida de Bolsonaro, como forma de “eliminá-lo” do processo eleitoral. Podemos também, aqui, fazer uma analogia com a ação pusilânime, de igual forma, dos “doutores da lei” da era cristã — os Fariseus —, os quais, vendo a supremacia de Jesus, temiam a perda do “poder temporal”. Desta forma, era imperativo o aniquilamento do Cristo, já que este representava perigo para aqueles “pigmeus morais”, cujos objetivos eram promover a alienação mental daqueles que não comungavam com suas ideias, com raríssima exceção, sem querer aqui dissecar o Novo Testamento.
Diferentemente do Messias que foi crucificado e “morto”, Jair Messias Bolsonaro não morreu e tampouco morrerá em razão do atentado que sofreu. Pelo contrário, se fortaleceu! Ficará “afastado” fisicamente da campanha, mas permanecerá mentalmente ligado a todos nós que o elegeremos já no 1º turno!

Deixe um comentário