Ao longo de 2018, usinas baianas produziram 1.256 MW médios, o que representa 23,6% do total gerado no País
Por Daniel Serpa
São Paulo, 25 de fevereiro de 2019 – Dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE indicam que a geração de energia eólica na Bahia cresceu 41% em 2018. As usinas movidas pela força do vento produziram 1.256 MW médios frente aos 890 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional – SIN em 2017.
O montante de energia gerado pelas usinas baianas representou, no ano passado, 23,6% de toda energia eólica produzida no País. Quando a capacidade instalada da fonte eólica é analisada, a Bahia também se destaca com incremento de 47% em 2018. Ao final de 2017, a capacidade da fonte no estado era de 2.415 MW, passando a 3.550 MW em dezembro do ano passado.
A Bahia aparece como segundo maior produtor de energia eólica, ficando atrás do Rio Grande do Norte com 1.505,4 MW médios de energia entregues no período analisado. Depois da Bahia aparecem o Ceará com 772,3 MW médios, o Piauí com 638 MW médios e o Rio Grande do Sul com 634,1 MW médios.
Ranking Consolidado – 10 maiores produtores de energia eólica |
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Posição | Estado | 2018 (MW médios) | 2017 (MW médios) | Diferença |
1º | Rio Grande do Norte | 1.505,4 | 1.455,3 | + 3,4% |
2º | Bahia | 1.256 | 890 | + 41,1% |
3º | Ceará | 772,3 | 718,6 | + 7,5% |
4º | Piauí | 638 | 524 | + 21,7% |
5º | Rio Grande do Sul | 634 | 637,4 | – 0,5% |
6º | Pernambuco | 284,4 | 255,3 | + 11,4% |
7º | Maranhão | 112,5 | 62 | + 81,1% |
8º | Paraíba | 65 | 28,6 | + 126,8% |
9º | Santa Catarina | 19,5 | 26,7 | – 26,7% |
10º | Sergipe | 9 | 8,4 | + 8,7% |
Os dados consolidados da CCEE, ao final de 2018, confirmam ainda o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.849,8 MW. Em seguida aparece a Bahia com 3.550 MW, o Ceará com 2.347,8 MW, o Rio Grande do Sul com 1.777,9 MW e o Piauí com 1.638,1 MW de capacidade.
Ranking – Os 10 maiores estados em capacidade instalada de energia eólica |
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Posição | Estado | 2018 (MW) | 2017 (MW) | Diferença |
1º | Rio Grande do Norte | 3.849,8 | 3.548,6 | + 8,5% |
2º | Bahia | 3.550 | 2.414,9 | + 47% |
3º | Ceará | 2.347,8 | 2.134,9 | + 10% |
4º | Rio Grande do Sul | 1.777,9 | 1.777,9 | 0% |
5º | Piauí | 1.638,1 | 1.443,1 | + 13,5% |
6º | Pernambuco | 597,3 | 597,3 | 0% |
7º | Maranhão | 328,8 | 220,8 | + 48,9% |
8º | Santa Catarina | 224,1 | 224,1 | 0% |
9º | Paraíba | 154 | 154 | 0% |
10º | Sergipe | 34,5 | 34,5 | 0% |
Geração Eólica no Sistema
No Brasil, a geração de energia eólica alcançou 5.304,4 MW médios frente aos 4.618,9 MW médios de 2017, aumento de 15%. A representatividade em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema foi de 8,4%.
Ao final de dezembro, a CCEE contabilizou 570 usinas eólicas em operação comercial no país, que somavam 14.541,7 MW em capacidade instalada, número 15,5% superior frente aos 12.589,7 MW de capacidade das 494 unidades geradoras existentes em dezembro de 2017.
Sobre a CCEE
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia – no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo – por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).