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Governo promove ações para amenizar crise hídrica na região sudoeste

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O Governo do Estado tem buscado alternativas para amenizar a crise hídrica nos municípios de Barra do Choça, Belo Campo e Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Desde dezembro do ano passado, os órgãos competentes têm intensificado as operações de fiscalização do uso da água disponível em mananciais na região. Em todas as ações, foram emitidas notificações, autos de infração de interdição e autos de apreensão.

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) já realizaram fiscalização ao longo da barragem Água Fria II e em alguns trechos dos rios Monos, Catolé e Água Fria. O objetivo das ações é coibir as captações de água para irrigação e garantir disponibilidade de água suficiente para o abastecimento humano da população. 

Em Barra do Choça, a equipe técnica recolheu equipamentos de irrigação e bombas que captavam água de forma irregular. Na oportunidade, os proprietários das bombas foram orientados sobre o cumprimento da lei de gestão das águas e alertados sobre o momento crítico pelo qual a região está passando devido à longa estiagem e a necessidade de se utilizar racionalmente os recursos hídricos.

Adaptações no funcionamento do sistema integrado de abastecimento de água que atende os municípios de Vitória da Conquista e Belo Campo também foram feitas pelo Governo do Estado, por meio da Embasa, para garantir a continuidade do serviço de fornecimento de água tratada e canalizada. 

A primeira medida foi instituir o regime de racionamento na distribuição, diminuindo a oferta de água em cerca de 37,5%, desde o dia 23 de maio deste ano, e divulgar uma campanha de comunicação alertando a população para a necessidade de consumir menos água nesse contexto. 

Os procedimentos para controle de perdas de água na rede distribuidora também foram intensificados e bombas instaladas no Rio Catolé, para captar mais água para o sistema e, assim, permitir que as barragens de Água Fria I e II possam recuperar o nível de acumulação com as chuvas que, geralmente, costumam cair nos meses de junho, julho e agosto. Ainda estão em andamento estudos de viabilidade técnica para a captação de água em outros mananciais da região.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744