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HOLOCAUSTO

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Impérios destruídos,
cidades saqueadas
pela fúria bárbara
desenfreada.
Sangue de inocentes,
de vagabundos
alagam ruas,
encharcam tudo.
Heróis pelo chão
olham o mundo.
Bêbados cambaleantes
pisam conceitos,
procuram um gole,
procuram uma taverna,
murmuram às paredes…
“maldita guerra!…”
Choros, lamentos
feridas abertas
na cara das gentes,
pobre gente da terra
de dominantes cruéis,
tiranos desumanos –
que matam crianças, velhos,
rios, oceanos –
enlouquecem o planeta.
Não haverá amanhecer
sem o matraquear –
som de estilhaços
a cortar os ares –
granadas, obuses,
balas aos milhares;
sangue aos borbotões
formando mares
de lama vermelha,
cheiro adocicado
podridão humana
corpos mutilados…

Finda a esperança
nesse tempo obscuro
que será do HOMEM?
Haverá futuro?

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