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Homens representam 95% dos casos de varíola dos macacos no Brasil, diz Ministério da Saúde

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Segundo a pasta, são 2.893 casos confirmados em território nacional, outros 3.555 suspeitos e um óbito

Por: Thiago Marcolini/Brasil 61

O Ministério da Saúde atualizou nesta segunda-feira (15) a situação epidemiológica da varíola dos macacos no Brasil. Ao todo, segundo a pasta, são 2.893 casos confirmados em território nacional, outros 3.555 suspeitos e um óbito. Das confirmações, 95% são do sexo masculino, com idade entre 30 e 39 anos. Na divisão entre os estados, São Paulo segue como o local com maior incidência da doença. São 2.019 notificações confirmadas, seguido pelo Rio de Janeiro, que tem número bastante inferior: 342 confirmações. Segundo os dados apresentados pelo Ministério da Saúde, apenas Amapá, Rondônia, Roraima, Alagoas e Sergipe ainda não registraram ocorrência das varíola dos macacos, embora todos apresentem casos suspeitos.Os sintomas mais comuns são a febre, adenomegalia (inchaço dos linfonodos do pescoço) e dores de cabeça e musculares. “Sobre o tratamento, não existe ainda um com eficácia garantida, mas existe a solicitação junto à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) de dez tratamentos imediatos e mais 50 para casos mais graves. Com relação à vacina, não temos uma específica para monkeypox, mas solicitamos junto à OPAS a aquisição de 50 mil unidades de um imunizante”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

Casos no mundo

Atualmente, o Brasil é o sexto país com mais casos registrados no mundo. Os Estados Unidos lideram a lista, com mais de 11 mil notificações, seguidos pela Espanha (5.719) e Alemanha (3.102). Nos últimos sete dias, 42 países relataram aumento no número semanal de casos, mas, por outro lado, outros 16 não registraram novas ocorrências nos 21 dias anteriores. Em relação aos óbitos, a Nigéria, com quatro, é o país com maior número nesse indicador. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como moderado o risco global da varíola dos macacos. Especificamente tratando dos continentes, o único risco alto predomina na Europa.

 

Foto de capa: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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